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Onde a cesta básica dói mais no bolso entre 18 capitais

O trabalhador que recebe salário mínimo comprometeu, em outubro, 45,75% do seu orçamento na compra. Veja em que capitais a cesta ficou mais "salgada"

O peso do "mínimo" (Thinckstock)

Vanessa Barbosa

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 15h05.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h27.

São Paulo - É evidente que nenhuma família vive só de cesta básica . Apesar de conter alimentos importantes, como arroz, leite, feijão, carne, tomate e pão, ela representa apenas uma fatia dos gastos ao longo de um mês. Mas, ainda assim, a cesta básica é um importante indicador, ao medir se o poder de compra do salário mínimo consegue garantir o mínimo de sustento para uma família no período. A conta, contudo, nem sempre fecha e são as famílias da baixa renda que sentem mais. Segundo pesquisa feita em 18 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ), o trabalhador que recebe salário mínimo comprometeu, em outubro deste ano, 45,75% dos seus vencimentos para comprar os produtos da cesta. Em 12 meses, entre novembro de 2014 e outubro de 2015, as cidades pesquisadas acumularam alta no preço da cesta, variando de 6,02% a 21,50%. A capital com maior custo foi São Paulo, onde a cesta saiu em média por R$ 382,13, uma centena de reais a mais que em Aracaju (R$ 282,87 ). Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou o valor do salário mínimo necessário. Em outubro de 2015, o salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 788,00. Clique nas imagens e veja quais das 18 capitais avaliadas pelo Dieese em outubro têm a cesta básica que mais pesa no bolso do brasileiro.
  • 2. São Paulo (SP)

    2 /20(Thinkstock)

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    Valor da cesta (R$)382,13
    Variação mensal-0,28%
    Porcentagem do salário mínimo líquido52,71%
    Tempo de trabalho106h41m
    Variação anual12,05%
  • 3. Porto Alegre (RS)

    3 /20(Eurivan Barbosa/ Wikimedia Commons)

  • Valor da cesta (R$)380,80
    Variação mensal-1,27%
    Porcentagem do salário mínimo líquido52,53%
    Tempo de trabalho106h 19m
    Variação anual11,79%
  • 4. Florianópolis (SC)

    4 /20(ThinkStock)

    Valor da cesta (R$)378,45
    Variação mensal-1,21%
    Porcentagem do salário mínimo líquido52,20%
    Tempo de trabalho105h40m
    Variação anual7,16%
  • 5. Rio de Janeiro (RJ)

    5 /20(Adam Jones/Thinkstock)

    Valor da cesta (R$)359,66
    Variação mensal-0,89%
    Porcentagem do salário mínimo líquido49,61%
    Tempo de trabalho100h25m
    Variação anual7,01%
  • 6. Vitória (ES)

    6 /20(Erick Coser/Wikimedia Commons)

    Valor da cesta (R$)357,30
    Variação mensal-1,17 %
    Porcentagem do salário mínimo líquido49,29 %
    Tempo de trabalho99h45m
    Variação anual8,54 %
  • 7. Curitiba (PR)

    7 /20(Henri Bergius / Flickr / Creative Commons)

    Valor da cesta (R$)349,93
    Variação mensal-1,85%
    Porcentagem do salário mínimo líquido48,27%
    Tempo de trabalho97h42m
    Variação anual11,35%
  • 8. Brasília (DF)

    8 /20(Shaun Botterill/Getty Images)

    Valor da cesta (R$)345,38
    Variação mensal2,10%
    Porcentagem do salário mínimo líquido47,64%
    Tempo de trabalho96h26m
    Variação anual13,88%
  • 9. Campo Grande (MS)

    9 /20(Flickr/Renan de Oliveira Teles)

    Valor da cesta (R$)339,20
    Variação mensal0,75%
    Porcentagem do salário mínimo líquido46,79%
    Tempo de trabalho94h42m
    Variação anual14,51%
  • 10. Belo Horizonte (MG)

    10 /20(Vander Bras/ Divulgação/ Prefeitura municipal de Belo Horizonte)

    Valor da cesta (R$)338,61
    Variação mensal0,12%
    Porcentagem do salário mínimo líquido46,71%
    Tempo de trabalho94h32m
    Variação anual10,12%
  • 11. Manaus (AM)

    11 /20(Embratur/Fotos Públicas)

    Valor da cesta (R$)337,42
    Variação mensal0,50%
    Porcentagem do salário mínimo líquido46,54%
    Tempo de trabalho94h12m
    Variação anual10,02%
  • 12. Belém (PA)

    12 /20(Divulgação/Embratur)

    Valor da cesta (R$)321,72
    Variação mensal0,79%
    Porcentagem do salário mínimo líquido44,38%
    Tempo de trabalho89h49m
    Variação anual7,73%
  • 13. Goiânia (GO)

    13 /20(Wikimedia Commons)

    Valor da cesta (R$)310,73
    Variação mensal-0,15%
    Porcentagem do salário mínimo líquido42,86%
    Tempo de trabalho86h45m
    Variação anual8,10%
  • 14. Fortaleza (CE)

    14 /20(Divulgação/Embratur)

    Valor da cesta (R$)306,23
    Variação mensal0,34%
    Porcentagem do salário mínimo líquido42,24%
    Tempo de trabalho85h30m
    Variação anual10,31%
  • 15. João Pessoa (PB)

    15 /20(Wikipedia / Pbendito)

    Valor da cesta (R$)298,17
    Variação mensal-0,49%
    Porcentagem do salário mínimo líquido41,13%
    Tempo de trabalho83h15m
    Variação anual11,90%
  • 16. Salvador (BA)

    16 /20(Tereza Torres/Setur)

    Valor da cesta (R$)297,83
    Variação mensal0,26%
    Porcentagem do salário mínimo líquido41,08%
    Tempo de trabalho83h09m
    Variação anual15,53%
  • 17. Recife (PE)

    17 /20(WikimediaCommons/Américo Nunes)

    Valor da cesta (R$)297,78
    Variação mensal-0,27%
    Porcentagem do salário mínimo líquido41,08%
    Tempo de trabalho83h08m
    Variação anual6,02%
  • 18. Natal (RN)

    18 /20(Domínio Público)

    Valor da cesta (R$)285,47
    Variação mensal0,97%
    Porcentagem do salário mínimo líquido39,38%
    Tempo de trabalho79h42m
    Variação anual7,61%
  • 19. Aracaju (SE)

    19 /20(Flickr/Creative Commons)

    Valor da cesta (R$)282,87
    Variação mensal0,93%
    Porcentagem do salário mínimo líquido39,02%
    Tempo de trabalho78h58m
    Variação anual21,50%
  • 20. Mais facilidade, menos complicação

    20 /20(Thinckstock)

  • Acompanhe tudo sobre:Alimentoscesta-basicaCusto de vidaDieeseListasPreçosRankingsSalário mínimoTrigo

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