OMC estabelece comitê sobre disputa entre Japão e Brasil
O Japão considera que nos últimos anos o Brasil recorreu cada vez mais a dito regime fiscal, que de acordo com Tóquio é "incompatível" com as normas da OMC
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2015 às 14h01.
Genebra - A Organização Mundial do Comércio ( OMC ) estabeleceu nesta segunda-feira um comitê de especialistas para impedir uma disputa entre Japão e Brasil em relação às medidas fiscais impostas pelo país sul-americano a produtos importados.
O Japão considera que nos últimos anos o Brasil recorreu cada vez mais a dito regime fiscal, que de acordo com Tóquio é "incompatível" com as normas da OMC, dado que outorga vantagens às indústrias nacionais e as protege da concorrência.
O Brasil realiza essas medidas principalmente mediante isenções ou reduções seletivas dos impostos aplicados aos produtos nacionais.
Já existe outro comitê conformado na OMC para investigar estas medidas dado que a União Europeia (UE) as denunciou anteriormente.
Embora seja a primeira vez que o Japão pede o estabelecimento de um grupo de analistas, este foi estabelecido oficialmente porque Tóquio e Brasília aceitaram que os mesmos analistas que já investigaram a denúncia europeia sejam encarregados também da japonesa.
Bruxelas também esteve de acordo com o trato.
Até agora Brasília sempre explicou que as medidas foram estabelecidas com a aprovação do setor privado e que beneficiam diretamente e sem discriminações tanto em nível nacional como internacional, já que os benefícios fiscais não discriminam em base à origem.
Genebra - A Organização Mundial do Comércio ( OMC ) estabeleceu nesta segunda-feira um comitê de especialistas para impedir uma disputa entre Japão e Brasil em relação às medidas fiscais impostas pelo país sul-americano a produtos importados.
O Japão considera que nos últimos anos o Brasil recorreu cada vez mais a dito regime fiscal, que de acordo com Tóquio é "incompatível" com as normas da OMC, dado que outorga vantagens às indústrias nacionais e as protege da concorrência.
O Brasil realiza essas medidas principalmente mediante isenções ou reduções seletivas dos impostos aplicados aos produtos nacionais.
Já existe outro comitê conformado na OMC para investigar estas medidas dado que a União Europeia (UE) as denunciou anteriormente.
Embora seja a primeira vez que o Japão pede o estabelecimento de um grupo de analistas, este foi estabelecido oficialmente porque Tóquio e Brasília aceitaram que os mesmos analistas que já investigaram a denúncia europeia sejam encarregados também da japonesa.
Bruxelas também esteve de acordo com o trato.
Até agora Brasília sempre explicou que as medidas foram estabelecidas com a aprovação do setor privado e que beneficiam diretamente e sem discriminações tanto em nível nacional como internacional, já que os benefícios fiscais não discriminam em base à origem.