Oito mil metalúrgicos paralisam fábricas no ABC
Foram afetadas 21 empresas nas cidades de São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 07h30.
São Paulo - Aproximadamente oito mil metalúrgicos interromperam os trabalhos em fábricas do ABC nesta quarta-feira, 18, de acordo com o sindicato da categoria na região. Foram afetadas 21 empresas nas cidades de São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires.
Em nota, a organização explicou que as ações de greve serão interrompidas na quinta-feira, 19, por conta de uma reunião para negociação entre o Sindipeças e a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM-CUT). Caso não ocorra um acordo favorável, as paralisações voltarão na sexta-feira, 20.
"Estamos fazendo paralisações de 24 horas por empresa. A greve é por tempo indeterminado, mas a cada dia vamos paralisar diferentes empresas. Conseguimos mobilizar um grande número de trabalhadores, deu pra sentir que eles estão organizados e atentos para buscar um bom acordo", comentou o presidente da entidade, Rafael Marques, em nota.
Em São José dos Campos, 1,8 mil metalúrgicos de quatro empresas pararam as atividades. Os atos incluíram suspensão na produção por uma hora. A mobilização ocorre um dia após as centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT e Intersindical terem decidido unificar as campanhas salariais dos metalúrgicos em todo o Estado de São Paulo.
A decisão foi tomada para fortalecer a campanha da categoria ligada a essas centrais, que soma cerca de 360 mil metalúrgicos no Estado. A pauta de reivindicações incluiu aumento salarial de 13,5%, redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais e a retirada da Câmara dos Deputados do projeto de lei que regulamenta a terceirização.
São Paulo - Aproximadamente oito mil metalúrgicos interromperam os trabalhos em fábricas do ABC nesta quarta-feira, 18, de acordo com o sindicato da categoria na região. Foram afetadas 21 empresas nas cidades de São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires.
Em nota, a organização explicou que as ações de greve serão interrompidas na quinta-feira, 19, por conta de uma reunião para negociação entre o Sindipeças e a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM-CUT). Caso não ocorra um acordo favorável, as paralisações voltarão na sexta-feira, 20.
"Estamos fazendo paralisações de 24 horas por empresa. A greve é por tempo indeterminado, mas a cada dia vamos paralisar diferentes empresas. Conseguimos mobilizar um grande número de trabalhadores, deu pra sentir que eles estão organizados e atentos para buscar um bom acordo", comentou o presidente da entidade, Rafael Marques, em nota.
Em São José dos Campos, 1,8 mil metalúrgicos de quatro empresas pararam as atividades. Os atos incluíram suspensão na produção por uma hora. A mobilização ocorre um dia após as centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT e Intersindical terem decidido unificar as campanhas salariais dos metalúrgicos em todo o Estado de São Paulo.
A decisão foi tomada para fortalecer a campanha da categoria ligada a essas centrais, que soma cerca de 360 mil metalúrgicos no Estado. A pauta de reivindicações incluiu aumento salarial de 13,5%, redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais e a retirada da Câmara dos Deputados do projeto de lei que regulamenta a terceirização.