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OIT prevê forte aumento do desemprego nos países emergentes

A Organização Internacional do Trabalho prevê um forte aumento do desemprego em 2016 e 2017, em particular nos países atingidos pela desaceleração chinesa

Desemprego na Espanha: "o número de desempregados em nível mundial aumentará em 2,3 milhões em 2016, e em 2017 em 1,1 milhão", diz a OIT (Sebastien Berda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 19h37.

A Organização Internacional do Trabalho ( OIT ) prevê um forte aumento do desemprego em 2016 e 2017, em particular nos países atingidos pela desaceleração chinesa e a queda dos preços das matérias-primas, como o Brasil.

"O número de desempregados em nível mundial aumentará em 2,3 milhões em 2016, e em 2017 em 1,1 milhão. A maior parte desse crescimento acontecerá nas economias emergentes" e os principais afetados serão Brasil (+0,7 milhão de desocupados) e China (+0,8 milhão), afirma a OIT em um relatório apresentado nesta terça-feira em Genebra.

Em 2015, o desemprego mundial afetava 197,1 milhões de pessoas, "cerca de um milhão a mais do que no ano anterior, e 27 milhões a mais do que nos anos anteriores à crise de 2008", diz o relatório.

"O desemprego aumentou no ano passado e o que mais nos preocupa é que isso continuará acontecendo nesse ano e em 2017", disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, em coletiva de imprensa.

Na América Latina, as projeções da OIT estimam um aumento do número de desempregados de 19,9 milhões em 2015 (6,5% da mão de obra ativa) a 21 milhões em 2016 (6,7%) e 21,2 milhões em 2017 (igual porcentagem).

Esses dados encobrem contrastes, já que no Brasil o número de desempregados subirá de 7,7 milhões em 2015 (7,2%) para 8,4 milhões em 2016 (7,7%), estabilizando-se em 2017. No México, cairá de 2,5 milhões em 2015 (4,3%) para 2,4 milhões em 2016 (4,1%) e 2017.

Na Argentina, o número de desocupados subirá neste ano de 1,3 milhão (6,7%) para 1,4 milhão (6,9%), mantendo-se inalterado em 2017, de acordo com as previsões da OIT.

A crise não só priva de emprego milhares de pessoas, como piora seriamente as condições de trabalho, atingindo as classes médias e aumentando a instabilidade social.

"A clara desaceleração das economias emergentes, combinada com a forte queda dos preços das matérias-primas, tem um impacto considerável no mundo do trabalho", disse Ryder.

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A Organização Internacional do Trabalho ( OIT ) prevê um forte aumento do desemprego em 2016 e 2017, em particular nos países atingidos pela desaceleração chinesa e a queda dos preços das matérias-primas, como o Brasil.

"O número de desempregados em nível mundial aumentará em 2,3 milhões em 2016, e em 2017 em 1,1 milhão. A maior parte desse crescimento acontecerá nas economias emergentes" e os principais afetados serão Brasil (+0,7 milhão de desocupados) e China (+0,8 milhão), afirma a OIT em um relatório apresentado nesta terça-feira em Genebra.

Em 2015, o desemprego mundial afetava 197,1 milhões de pessoas, "cerca de um milhão a mais do que no ano anterior, e 27 milhões a mais do que nos anos anteriores à crise de 2008", diz o relatório.

"O desemprego aumentou no ano passado e o que mais nos preocupa é que isso continuará acontecendo nesse ano e em 2017", disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, em coletiva de imprensa.

Na América Latina, as projeções da OIT estimam um aumento do número de desempregados de 19,9 milhões em 2015 (6,5% da mão de obra ativa) a 21 milhões em 2016 (6,7%) e 21,2 milhões em 2017 (igual porcentagem).

Esses dados encobrem contrastes, já que no Brasil o número de desempregados subirá de 7,7 milhões em 2015 (7,2%) para 8,4 milhões em 2016 (7,7%), estabilizando-se em 2017. No México, cairá de 2,5 milhões em 2015 (4,3%) para 2,4 milhões em 2016 (4,1%) e 2017.

Na Argentina, o número de desocupados subirá neste ano de 1,3 milhão (6,7%) para 1,4 milhão (6,9%), mantendo-se inalterado em 2017, de acordo com as previsões da OIT.

A crise não só priva de emprego milhares de pessoas, como piora seriamente as condições de trabalho, atingindo as classes médias e aumentando a instabilidade social.

"A clara desaceleração das economias emergentes, combinada com a forte queda dos preços das matérias-primas, tem um impacto considerável no mundo do trabalho", disse Ryder.

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