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OCDE reduz previsão de crescimento econômico do Brasil

Organização disse que recuperar a confiança em políticas macroeconômicas é prioridade, porque as condições fiscais pioraram e a inflação aumentou

Indústria: condições fiscais pioraram e a inflação aumentou "consideravelmente" (bugphai/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 08h01.

Paris - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) revisou para baixo nesta quarta-feira as projeções econômicas sobre a economia brasileira tanto para este ano, com uma queda de 0,8%, como para o próximo, onde previu uma progressiva recuperação e uma alta de 1,1%.

Em seu relatório semestral de perspectivas, a OCDE apontou que a melhora esperada a partir do fim deste ano será impulsionada pelo fortalecimento das exportações graças à desvalorização do real.

Na análise de novembro, a OCDE havia calculado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil aumentaria 1,5 % este ano e 2% em 2016.

A OCDE, que dedica um capítulo de seu relatório ao Brasil, como a outras grandes economias emergentes, ressaltou que recuperar a confiança em políticas macroeconômicas se mantém como prioridade, porque as condições fiscais pioraram e a inflação aumentou "consideravelmente".

Os autores do estudo calculam que os preços subirão neste ano a um ritmo médio de 8,3%, após 6,3% em 2014, e que crescerão 5,2% no ano seguinte.

O documento reflete que a economia se estagnou em 2014 pela diminuição das trocas comerciais, pela incerteza política e pelos "gargalos" de algumas infraestruturas, enquanto várias das medidas fiscais propostas não conseguiram sustentar o crescimento.

Os baixos níveis de confiança e de investimento no mercado do petróleo e o "vento contra" procedente do endurecimento da política fiscal terão agora um impacto negativo em 2015, que melhorará em 2016 primeiro pelo consumo privado e depois pelo investimento.

A OCDE alertou que o desemprego vai aumentar neste ano e voltar a cair no próximo, e insistiu que a execução do plano de ajuste fiscal será visto como uma "prova de fogo" em relação a melhores políticas macroeconômicas.

O organismo reconheceu que os recentes compromissos do governo de em relação a esse ajuste fiscal estabelecem as bases de um crescimento mais forte, e que um menor apoio aos bancos públicos e aos preços da eletricidade estão corrigindo distorções do passado.

Segundo a opinião da OCDE, a recente decisão de retomar as negociações comerciais com a União Europeia e de empreender um amplo acordo de livre-comércio com o México são "bem-vindas", assim como a necessidade de avançar rumo a um crescimento inclusivo.

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Em seu relatório semestral de perspectivas, a OCDE apontou que a melhora esperada a partir do fim deste ano será impulsionada pelo fortalecimento das exportações graças à desvalorização do real.

Na análise de novembro, a OCDE havia calculado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil aumentaria 1,5 % este ano e 2% em 2016.

A OCDE, que dedica um capítulo de seu relatório ao Brasil, como a outras grandes economias emergentes, ressaltou que recuperar a confiança em políticas macroeconômicas se mantém como prioridade, porque as condições fiscais pioraram e a inflação aumentou "consideravelmente".

Os autores do estudo calculam que os preços subirão neste ano a um ritmo médio de 8,3%, após 6,3% em 2014, e que crescerão 5,2% no ano seguinte.

O documento reflete que a economia se estagnou em 2014 pela diminuição das trocas comerciais, pela incerteza política e pelos "gargalos" de algumas infraestruturas, enquanto várias das medidas fiscais propostas não conseguiram sustentar o crescimento.

Os baixos níveis de confiança e de investimento no mercado do petróleo e o "vento contra" procedente do endurecimento da política fiscal terão agora um impacto negativo em 2015, que melhorará em 2016 primeiro pelo consumo privado e depois pelo investimento.

A OCDE alertou que o desemprego vai aumentar neste ano e voltar a cair no próximo, e insistiu que a execução do plano de ajuste fiscal será visto como uma "prova de fogo" em relação a melhores políticas macroeconômicas.

O organismo reconheceu que os recentes compromissos do governo de em relação a esse ajuste fiscal estabelecem as bases de um crescimento mais forte, e que um menor apoio aos bancos públicos e aos preços da eletricidade estão corrigindo distorções do passado.

Segundo a opinião da OCDE, a recente decisão de retomar as negociações comerciais com a União Europeia e de empreender um amplo acordo de livre-comércio com o México são "bem-vindas", assim como a necessidade de avançar rumo a um crescimento inclusivo.

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