Obama rejeita novo orçamento, mas pode fazer concessões
As posições públicas seguem as mesmas que levaram a principal economia do mundo a não conseguir aprovar um orçamento há três anos
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2013 às 06h16.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, rejeitou nesta terça-feira a nova proposta orçamentária republicana, que segue sem mudanças com relação ao projeto apresentado há um ano, mas após uma reunião com senadores democratas abriu a possibilidade de fazer concessões.
Apesar de o presidente ter se deslocado nesta terça-feira ao Senado e vá visitar a Câmara dos Representantes nesta quarta para falar com os republicanos, o roteiro de desacordos voltou a se repetir quando Obama rejeitou o plano orçamentário do republicano Paul Ryan.
Em uma entrevista à emissora "ABC", Obama indicou que a proposta de Ryan significará um aumento de impostos à classe média para poder sustentar os cortes nos programas de saúde Medicare, voltado para aposentados, e Medicaid, destinado a cidadãos de baixa renda.
"É a mesma lei que foi apresentada antes", indicou Obama, que disse que seu objetivo não é apenas ter um orçamento equilibrado, mas é também manter "o crescimento econômico e colocar as pessoas para trabalhar".
As posições públicas seguem as mesmas que levaram a principal economia do mundo a não conseguir aprovar um orçamento há três anos, com Obama exigindo aumento de impostos para aumentar a receita e os republicanos insistindo na necessidade de promover cortes em programas sociais para economizar.
Apesar de tudo, nesta terça-feira alguns senadores democratas que participaram do almoço com Obama no Capitólio indicaram que o presidente está disposto a fazer ajustes em programas sociais.
Segundo o semanário "Politico", Obama reconheceu que é necessário promover cortes nos programas de Seguridade Social e no Medicare, embora, de novo, tenha dito que os republicanos deverão ceder e permitir altas de impostos.
Ryan, presidente do Comitê Orçamentário da Câmara dos Representantes, apresentou nesta terça a proposta de orçamento republicana, basicamente a mesma que no ano passado foi rejeitada pelos democratas.
O plano de Ryan propõe diminuir o déficit em US$ 4,6 trilhões em dez anos e mantém os elevados cortes no Medicare e no Medicaid.
O candidato republicano a vice-presidente nas últimas eleições não contempla um novo aumento de impostos, que já subiram no início do mês para quem tem renda anual superior a US$ 400 mil.
Os senadores democratas apresentarão nesta quarta-feira uma proposta orçamentária para 2014 que incluirá um aumento de impostos para as rendas mais altas a fim de equilibrar o déficit e frear o aumento da dívida pública.
Enquanto isso, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, anunciou que o presidente Obama apresentará sua própria proposta orçamentária na segunda semana de abril.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, rejeitou nesta terça-feira a nova proposta orçamentária republicana, que segue sem mudanças com relação ao projeto apresentado há um ano, mas após uma reunião com senadores democratas abriu a possibilidade de fazer concessões.
Apesar de o presidente ter se deslocado nesta terça-feira ao Senado e vá visitar a Câmara dos Representantes nesta quarta para falar com os republicanos, o roteiro de desacordos voltou a se repetir quando Obama rejeitou o plano orçamentário do republicano Paul Ryan.
Em uma entrevista à emissora "ABC", Obama indicou que a proposta de Ryan significará um aumento de impostos à classe média para poder sustentar os cortes nos programas de saúde Medicare, voltado para aposentados, e Medicaid, destinado a cidadãos de baixa renda.
"É a mesma lei que foi apresentada antes", indicou Obama, que disse que seu objetivo não é apenas ter um orçamento equilibrado, mas é também manter "o crescimento econômico e colocar as pessoas para trabalhar".
As posições públicas seguem as mesmas que levaram a principal economia do mundo a não conseguir aprovar um orçamento há três anos, com Obama exigindo aumento de impostos para aumentar a receita e os republicanos insistindo na necessidade de promover cortes em programas sociais para economizar.
Apesar de tudo, nesta terça-feira alguns senadores democratas que participaram do almoço com Obama no Capitólio indicaram que o presidente está disposto a fazer ajustes em programas sociais.
Segundo o semanário "Politico", Obama reconheceu que é necessário promover cortes nos programas de Seguridade Social e no Medicare, embora, de novo, tenha dito que os republicanos deverão ceder e permitir altas de impostos.
Ryan, presidente do Comitê Orçamentário da Câmara dos Representantes, apresentou nesta terça a proposta de orçamento republicana, basicamente a mesma que no ano passado foi rejeitada pelos democratas.
O plano de Ryan propõe diminuir o déficit em US$ 4,6 trilhões em dez anos e mantém os elevados cortes no Medicare e no Medicaid.
O candidato republicano a vice-presidente nas últimas eleições não contempla um novo aumento de impostos, que já subiram no início do mês para quem tem renda anual superior a US$ 400 mil.
Os senadores democratas apresentarão nesta quarta-feira uma proposta orçamentária para 2014 que incluirá um aumento de impostos para as rendas mais altas a fim de equilibrar o déficit e frear o aumento da dívida pública.
Enquanto isso, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, anunciou que o presidente Obama apresentará sua própria proposta orçamentária na segunda semana de abril.