Economia

Obama interromperá férias no Havaí para fechar pacto fiscal

O retorno antecipado de Obama, que a princípio tinha planejado ficar no Havaí até o início de janeiro, já era previsto por parte da imprensa local

O presidente dos EUA Barack Obama e a primeira-dama Michelle Obama cumprimentam militares e suas famílias na base dos Fuzileiros Navais no Havaí, em Kaneohe Bay (REUTERS / Larry Downing)

O presidente dos EUA Barack Obama e a primeira-dama Michelle Obama cumprimentam militares e suas famílias na base dos Fuzileiros Navais no Havaí, em Kaneohe Bay (REUTERS / Larry Downing)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 05h40.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, interromperá suas férias familiares no Havaí e voltará a Washington ainda nesta quarta-feira para fechar um acordo com os republicanos capaz de evitar o chamado "abismo fiscal", que entrará em vigor em janeiro.

O retorno de Obama a Washington pode ocorrer  nesta quarta-feira, indicou hoje um porta-voz da Casa Branca ao jornal "The New York Times".

A emissora "Fox News", que também cita uma fonte da Casa Branca, informou que o presidente provavelmente deixará o Havaí, aonde chegou na última sexta-feira com sua família para passar as férias natalinas, nas últimas horas de quarta-feira.

O retorno antecipado de Obama, que a princípio tinha planejado ficar no Havaí até o início de janeiro, já era previsto por parte da imprensa local, já que o governante teria apenas uma semana para conseguir fechar um acordo capaz de evite a combinação de cortes da despesa e aumentos de impostos conhecida como "abismo fiscal".

Assessores da Casa Branca e legisladores democratas estão trabalhando em nova proposta contra esse "abismo fiscal" para apresentá-la ao Senado, que tem uma sessão programada para esta quinta-feira, informou hoje a cadeia "CNN".


Durante estes quatro dias de férias natalinas não houve conversas entre os democratas e republicanos.

Neste aspecto, Obama já fez importantes concessões, como subir de US$ 250 mil a US$ 400 mil anuais a taxa dos lares que, segundo sua opinião, devem pagar mais impostos para aumentarem as receitas do Estado.

Enquanto isso, o chamado "plano B", apresentado pelo presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, fracassou estrondosamente ao não conseguir apoios suficientes dentro de seu próprio partido.

O "plano B" de Boehner, que contemplava um aumento de impostos para aquelas famílias com receitas anuais acima de US$ 1 milhão, acabou sendo barrado pela rejeição enérgica dos congressistas, em sua maioria do movimento direitista Tea Party, que se opõem radicalmente ao aumento das cargas fiscais aos cidadãos. 

Acompanhe tudo sobre:abismo-fiscalBarack ObamaEstados Unidos (EUA)HavaíPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor