Barack Obama: "Eu vou assinar uma lei que aumenta os impostos dos mais ricos, enquanto evita que as taxas subam para a classe média", disse o presidente (REUTERS/Jonathan Ernst)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 05h23.
Nova York - Logo após a aprovação na Câmara dos Representantes (Deputados) do pacote de medidas a fim de evitar o "abismo fiscal", o presidente Barack Obama fez um pronunciamento.
Ele disse que a aprovação cumpria sua promessa de campanha, de corrigir a distorção na cobrança dos impostos, o que tem afligido a classe média trabalhadora.
"Graças aos democratas e republicanos no Congresso eu vou assinar uma lei que aumenta os impostos dos mais ricos, enquanto evita que as taxas subam para a classe média, o que poderia colocar a economia do país em recessão e, obviamente, ter um grande impacto nas famílias norte-americanas", disse Obama, como informou o The Wall Street Journal.
O presidente disse que graças a essa lei, mais de 98% dos americanos e 97% dos pequenos negócios não verão seus impostos subirem. "Milhões de famílias vão continuar a receber seus créditos tributários a fim de apoiarem seus filhos, mandando-os para a escola", afirmou o presidente.
Obama afirmou ainda que as companhias continuarão a receber seus incentivos fiscais para as pesquisas, para seus investimentos, para o emprego de energia mais limpa e para que criem mais empregos.
O presidente afirmou ainda que os cerca de 2 milhões de americanos desempregados vão continuar a receber os seus seguros-desemprego, desde que estejam ativamente em busca de uma recolocação.
"Mas eu penso que todos nós reconhecemos que essa lei é apenas um passo no esforço geral para fortalecermos a nossa economia e para ampliarmos as oportunidades a todos", disse Obama.
Ele acrescentou: "o fato é que o déficit ainda é muito alto, e nós estamos investindo muito pouco nas coisas de que precisamos para que a economia cresça tão rápido quanto deveria". As informações são da Dow Jones.