Economia

Obama diz disposto a grande acordo sobre orçamento

O presidente dos EUA afirmou que vai insistir no aumento de impostos como forma de levantar recursos


	O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "Eu estou preparado, disposto e ansioso para fazer um grande acordo"
 (REUTERS/Joshua Roberts)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "Eu estou preparado, disposto e ansioso para fazer um grande acordo" (REUTERS/Joshua Roberts)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 18h28.

Leesburg - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse a deputados democratas nesta quinta-feira que está disposto a acertar um "grande acordo" com o Congresso sobre cortes de gastos e reformas tributárias para dar fim à incerteza fiscal em relação ao déficit do país.

"Eu estou preparado, disposto e ansioso para fazer um grande acordo, um grande pacote, que deixe para trás essa crise onde a cada duas semanas, ou dois meses, ou a cada seis meses, estamos ameaçando essa recuperação arduamente conquistada", afirmou Obama.

Em um alerta para as futuras disputas orçamentárias, Obama disse que insistirá no aumento de impostos para acabar com brechas que beneficiam os ricos, como uma maneira de levantar recursos para planos de gastos.

"Com o resto do caminho pela frente, poderemos implementar reformas adicionais e fazer nossos programas de saúde pública funcionarem melhor, e torná-los mais eficientes. Poderemos cortar os programas de que não precisamos", completou.

"Mas também significa que temos de ser capazes de fechar algumas brechas tributárias das quais o norte-americano comum não se beneficia e aumentar receitas para dar conta do trabalho de maneira que nos permita continuar a crescer", acrescentou o presidente aos deputados democratas.

Os meses após a reeleição de Obama em novembro foram marcados por disputas com parlamentares republicanos sobre questões orçamentárias e fiscais.

Embora ambos os lados tenham sido capazes de evitar acentuados cortes e aumentos de impostos agendados para o fim do ano, e tenham agora adiado o risco imediato de um calote da dívida dos EUA, Washington vai enfrentar novamente a perspectiva de amplos cortes de gastos em 1o de março se não agir.

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