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Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2010 às 09h58.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado que a economia de seu país iniciou finalmente a recuperação, mas advertiu que o futuro ainda é incerto.
"Foram dois anos difíceis para os Estados Unidos", disse em seu habitual discurso de rádio aos sábados, com relação à recessão iniciada no fim de 2008.
Ele acrescentou que "a economia esta crescendo. As empresas estão começando a contratar" em um indício que deve frear o desemprego atualmente em 9,7%.
"Não há dúvidas que teremos um longo caminho juntos, com mais medidas a serem adotadas e mais obstáculos para superar", advertiu.
Obama dedicou grande parte de seu discurso ao fim da temporada de declaração de impostos correspondentes a 2009 na próxima sexta-feira e que "é uma responsabilidade fundamental" dos cidadãos.
Essas declarações impositivas incluem isenções tributárias em média de US$ 3 mil que constituem parte dos fundos que seu Governo atribuiu às medidas de recuperação econômica.
O presidente indicou que os cortes não constituem uma dádiva, mas têm o objetivo de "ajudar às famílias a enfrentar a tempestade e impulsionar" a economia.
As medidas incluem créditos tributários de US$ 400 por trabalhador, de até US$ 2,5 mil por estudante universitário, de US$ 8 mil pela compra de uma casa, de US$ 1,5 mil para quem investe em melhorias nas residências para impulsionar à economia energética, assim como benefícios por desemprego e compra de automóvel novo.
A tarefa de recompor a situação econômica exige responsabilidades e "esperamos que tanto as empresas quanto nosso Governo cada um cumpra com a sua parte", acrescentou.
Obama indicou que com esse objetivo pediu ao Congresso que elimine os maiores resquícios tributários que algumas empresas bem-sucedidas têm ainda para não pagarem impostos.
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