Economia

Obama defende equilíbrio nos cortes de gastos

O Departamento do Trabalho informou na sexta-feira que a taxa de desemprego aumentou pela primeira vez desde outubro


	Obama: "2013 pode ser um ano de sólido crescimento, mais trabalho e melhores salários"
 (AFP/ John Gurzinski)

Obama: "2013 pode ser um ano de sólido crescimento, mais trabalho e melhores salários" (AFP/ John Gurzinski)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2013 às 11h45.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, pediu neste sábado ao Congresso que encontre um equilíbrio no corte dos gastos do governo, no momento em que os os congressistas estão dispostos a debater as prioridades orçamentárias.

"2013 pode ser um ano de sólido crescimento, mais trabalho e melhores salários", afirmou o presidente em seu programa semanal de rádio.

"Mas isto só acontecerá se nós pararmos com os ferimentos em Washington", completou.

"O que precisamos é de um enfoque balanceado, um enfoque que diga 'vamos cortar o que não podemos gastar, mas vamos fazer os investimentos dos quais não podemos abrir mão", disse o presidente, ao defender verbas para educação, infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento.

Os comentários foram feitos depois da divulgação, durante a semana, de dados que demonstram como a recuperação econômica prossegue irregular.

O Departamento do Trabalho informou na sexta-feira que a taxa de desemprego aumentou pela primeira vez desde outubro, de 7,8% a 7,9%, quando os analistas esperavam uma queda a 7,7%.

A economia americana registrou uma contração inesperada do PIB no quarto trimestre (-0,1%), depois de um forte crescimento de 3,1% entre julho e setembro.

Com este cenário, Obama se prepara para duras negociações com os congressistas republicanos sobre o próximo orçamento, assim como sobre o teto da dívida, conversações que foram suspensas pelo Congresso até 18 de maio.

O presidente disse ainda que em Washington há acordo sobre a necessidade de cortar gastos desnecessários.

"Mas nós não podemos cortar nosso caminho para a prosperidade". Não funcionou no passado e não vai funcionar hoje. Poderia atrasar nossa recuperação. Poderia fragilizar nossa economia. E poderia custar nossos trabalhos, agora e no futuro", completou.

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