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O retorno do bitcoin: moeda foi uma das surpresas de 2015

Depois de um 2014 desastroso, bitcoin voltou com tudo neste ano graças ao interesse de atores importantes do mercado por sua tecnologia e potencialidades

Bitcoin: depois de um 2014 péssimo, a moeda ressurgiu das cinzas (Reprodução)

João Pedro Caleiro

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 14h20.

São Paulo - Depois de estourar em 2013, o bitcoin virou um grande mico em 2014, perdendo quase 80% do seu valor em pouco mais de um ano.

A coisa voltou a mudar completamente de figura em 2015: de 12 de janeiro até ontem, a cotação mais que dobrou (de $212 para $455 ).

A aceleração foi especialmente acentuada nas últimas semanas e o valor chegou a ultrapassar $500 em algumas transações no dia 04 de novembro.

Não é só a cotação que tem sido alta, mas também o nível de trocas, que atingiram patamares impensáveis há poucos meses. De acordo com o site Bitcoinity, foram 3,45 milhões de transações no dia 04 de dezembro, um recorde absoluto.

"Há uma confluência de fatores, como o crescente interesse na tecnologia por trás do Bitcoin por players sérios e renomados, como grandes instituições financeiras, empresas de auditoria e até mesmo governos ao redor do globo, assim como de órgãos reguladores, bolsas de valores e outros players", diz Fernando Ulrich, autor do livro "Bitcoin - a moeda na era digital".

No mês passado, a Microsoft lançou uma plataforma "blockchain" que permitirá que instituições financeiras possam testar a tecnologia bitcoin de maneira mais barata.

Em maio, a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) se tornar a primeira grande bolsa a lançar um índice com a cotação da moeda em tempo real.

O estado também publicou regras finais para o uso de moedas digitais, parte de um movimento internacional de "legitimação" do recurso.

Quando estiveram sujeitos a controles de capitais em meados de julho, os gregos descobriram que podiam usar o bitcoin para retirar dinheiro de suas contas bancárias e do país.

"Há tambem um maior interesse do setor de investimentos, que encara o bitcoin como um novo ativo com alto potencial de upside, e do mercado chinês, como forma de contornar os controles de capitais e proteger-se da depreciação do iuan", diz Ulrich.

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São Paulo - Depois de estourar em 2013, o bitcoin virou um grande mico em 2014, perdendo quase 80% do seu valor em pouco mais de um ano.

A coisa voltou a mudar completamente de figura em 2015: de 12 de janeiro até ontem, a cotação mais que dobrou (de $212 para $455 ).

A aceleração foi especialmente acentuada nas últimas semanas e o valor chegou a ultrapassar $500 em algumas transações no dia 04 de novembro.

Não é só a cotação que tem sido alta, mas também o nível de trocas, que atingiram patamares impensáveis há poucos meses. De acordo com o site Bitcoinity, foram 3,45 milhões de transações no dia 04 de dezembro, um recorde absoluto.

"Há uma confluência de fatores, como o crescente interesse na tecnologia por trás do Bitcoin por players sérios e renomados, como grandes instituições financeiras, empresas de auditoria e até mesmo governos ao redor do globo, assim como de órgãos reguladores, bolsas de valores e outros players", diz Fernando Ulrich, autor do livro "Bitcoin - a moeda na era digital".

No mês passado, a Microsoft lançou uma plataforma "blockchain" que permitirá que instituições financeiras possam testar a tecnologia bitcoin de maneira mais barata.

Em maio, a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) se tornar a primeira grande bolsa a lançar um índice com a cotação da moeda em tempo real.

O estado também publicou regras finais para o uso de moedas digitais, parte de um movimento internacional de "legitimação" do recurso.

Quando estiveram sujeitos a controles de capitais em meados de julho, os gregos descobriram que podiam usar o bitcoin para retirar dinheiro de suas contas bancárias e do país.

"Há tambem um maior interesse do setor de investimentos, que encara o bitcoin como um novo ativo com alto potencial de upside, e do mercado chinês, como forma de contornar os controles de capitais e proteger-se da depreciação do iuan", diz Ulrich.

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