Economia

"O pior já passou" para a economia chinesa, diz governo

Segundo dados oficiais, em maio a produção industrial cresceu 6,1% anualizado, 0,2% a mais que no mês anterior


	Segundo dados oficiais, em maio a produção industrial cresceu 6,1% anualizado, 0,2% a mais que no mês anterior
 (jimwink/Creative Commons)

Segundo dados oficiais, em maio a produção industrial cresceu 6,1% anualizado, 0,2% a mais que no mês anterior (jimwink/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 11h01.

Pequim - Múltiplos indicadores nos últimos meses evidenciam que para a economia chinesa "o pior já passou", graças ao efeito das medidas de estímulo e as reformas, afirmou nesta segunda-feira o Escritório Nacional de Estatísticas da China.

No site do organismo, o porta-voz, Sheng Laiyun, afirmou que a melhora na produção industrial, o investimento em ativos fixos e uma expansão do consumo evidenciam uma "subida econômica".

Segundo dados oficiais, em maio a produção industrial cresceu 6,1% anualizado, 0,2% a mais que no mês anterior, enquanto o investimento em ativos fixos subiu 9,9% anualizado, acima dos 9,6% de abril.

Além disso, as vendas de produtos de consumo aumentaram 10,1% em comparação com maio do ano passado, 0,1% a mais que abril.

Esta nota positiva das autoridades foi divulgada a menos de dez dias da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, em 15 de julho.

O porta-voz do organismo se mostrou otimista de que a economia chinesa continuará a progredir no segundo semestre, e assinalou como um dos motivos a melhora no mercado imobiliário e das facilidades de acesso do investimento privado em setores antes restritos.

No entanto, advertiu que algumas melhoras "são frágeis" e que o país deverá estar "alerta" diante das pressões para baixo na economia chinesa e realizar esforços para conseguir chegar aos 7%, a meta de crescimento para este ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2014, o aumento trimestral mais baixo em seis anos.

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