O mercado de energia renovável está radiante nos EUA
Incentivos do governo vão estimular US$ 73 bilhões em investimentos no setor nos próximos cinco anos
Vanessa Barbosa
Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 15h01.
São Paulo - O mercado de energia renovável está radiante nos Estados Unidos . Uma semana após a histórica reunião sobre mudança climática em Paris, o Congresso americano aprovou a extensão dos subsídios federais para as energias renováveis por mais cinco anos, o que dá um ânimo colossal aos investimentos no setor.
O custo da energia renovável, especialmente a solar, caiu muito nos últimos anos no país, chegando a 70 ou 80 por cento em alguns estados, graças, em grande parte, aos incentivos fiscais que a indústria recebeu do governo americano desde 2006.
O chamado Investment Tax Credit (ITC) prevê deduções fiscais equivalentes até 30% dos custos de projetos de geração renovável. A expiração do benefício estava prevista para começo de 2016 e, por tabela, os analistas do setor temiam um grande declínio na expansão da energia solar e eólica.
No entanto, em um movimento surpresa, os legisladores dos EUA concordaram, nesta quinta-feira (17), em manter por mais tempo os benefícios para as renováveis como parte de um pacote mais amplo de incentivos fiscais e planos de gastos do governo americano.
A extensão irá adicionar um extra de 20 gigawatts de energia solar nos EUA a partir de painéis fotovoltaicos, superior ao montante instalado até o final de 2014, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
Os incentivos à energia que vem dos ventos contribuirá com outros 19 gigawatts nos próximos cinco anos. Segundo a BNEF, a extensão dos benefícios vai estimular US$ 73 bilhões em investimentos e fornecer eletricidade suficiente para abastecer 8 milhões de lares norteamericanos.
Afinal, a tendência é que os consumidores paguem ainda menos pelos paineis solares para a microgeração de eletricidade e que os projetos eólicos se tornem mais competitivos.
Atualmente, os EUA geram cerca de cinco por cento de sua energia elétrica a partir de parques eólicos e fonte solar. Perante os novos incentivos, essa taxa deve saltar para cerca de 10 por cento dentro de cinco anos. Nada mal.
Ranking geral | 1º |
Segurança energética | 10º |
Equidade no acesso a energia | 5º |
Redução do impacto ambiental | 1º |
Ranking geral | 2º |
Segurança energética | 16º |
Equidade no acesso a energia | 17º |
Redução do impacto ambiental | 19º |
Ranking geral | 3º |
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Segurança energética | 4º |
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Redução do impacto ambiental | 21º |
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Segurança energética | 44º |
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Redução do impacto ambiental | 11º |
Ranking geral | 6º |
Segurança energética | 2º |
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Redução do impacto ambiental | 12º |
Ranking geral | 7º |
Segurança energética | 1º |
Equidade no acesso a energia | 2º |
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Ranking geral | 8º |
Segurança energética | 41º |
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Redução do impacto ambiental | 13º |
Ranking geral | 9º |
Segurança energética | 23º |
Equidade no acesso a energia | 16º |
Redução do impacto ambiental | 51º |
Ranking geral | 10º |
Segurança energética | 29º |
Equidade no acesso a energia | 35º |
Redução do impacto ambiental | 47º |