Economia

Número de empresas chegou a 5,2 milhões em 2012, mostra IBGE

Cadastro Central de Empresas contava, em 2012, com um total de 5,2 milhões de empresas e outras organizações formais ativas, mostra levantamento


	Empresas: entidades empresariais representavam 89,9% das organizações cadastradas
 (Getty Images)

Empresas: entidades empresariais representavam 89,9% das organizações cadastradas (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 10h14.

Rio de Janeiro - O Cadastro Central de Empresas (Cempre) contava, em 2012, com um total de 5,2 milhões de empresas e outras organizações formais ativas.

O número de pessoas ocupadas chegou a 46,2 milhões (o equivalente a 86,6%) e o de sócios ou proprietários, a 7,1 milhões (13,4%).

O salário médio mensal pago chegou a R$ 1.943,16, o equivalente a 3,1 salários mínimos.

Os dados indicam que, em relação a 2011, houve crescimento de 1,3% no número total de empresas e de 2,3% no percentual de empregados.

Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e organizações diversas (administração pública, entidades sem fins lucrativo, pessoas físicas e instituições extraterritoriais) formalmente constituídas.

Na mesma base de comparação, o número de sócios cresceu, em um ano, 2,2% (152,5 mil).

De um ano para outro, o total de salários e outras remunerações aumentou 7,1% e o salário médio mensal expandiu 2,1% em termos reais.

A pesquisa constatou também que, de 2011 para 2012, a participação de órgãos da administração pública apresentou redução passando de 18,1% para 17,2% o número de pessoal ocupado total.

O estudo do IBGE concluiu que, em 2012, as entidades empresariais representavam 89,9% das organizações cadastradas, respondendo por 76,3% do pessoal ocupado total.

A seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas atingiu maior participação em três das quatro variáveis analisadas: número de empresas e outras organizações (41,8% do total), de pessoal ocupado total (22,2%) e de pessoal ocupado assalariado (19,1%).

Segundo o IBGE, essa seção aparece pelo terceiro ano consecutivo como a principal atividade absorvedora de pessoal ocupado assalariado, com 8,9 milhões de pessoas.

Na avaliação dos técnicos do IBGE, em 2012, a diferença de pessoal ocupado assalariado foi ampliada a favor da seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que se consolidou na primeira colocação, com 573,2 mil pessoas assalariadas a mais (8,8 milhões de pessoas), em relação às indústrias de transformação, com 8,3 milhões de pessoas.

O IBGE ressaltou ainda a participação da seção indústrias de transformação, que aparece na segunda colocação nas quatro variáveis analisadas, assim como nos dois anos anteriores: número de empresas e outras organizações (8,4%), pessoal ocupado total (16,7%), pessoal ocupado assalariado (17,9%) e salários e outras remunerações (19,1%).

A administração pública, defesa e seguridade social destacou-se com a maior participação em salários e outras remunerações (23,7%), contudo, assim como em 2011, manteve-se na terceira colocação em pessoal ocupado total (13,8%) e em pessoal ocupado assalariado (16,0%), “apesar de ter somente 0,3% das empresas e outras organizações ativas”, ressalta o instituto.

Com o Cempre, o IBGE procura analisar as organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), da Secretaria da Receita Federal, que no ano de referência declararam informações às pesquisas econômicas do IBGE e/ou aos registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego.

A atualização de dados cadastrais e econômicos do Cempre é feita anualmente, conjugando informações provenientes das pesquisas nas áreas de indústria, construção, comércio e serviços.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEmpresasEstatísticasIBGE

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor