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Novo recorde de investimento estrangeiro direto na AL

América Latina e o Caribe receberam em 2013 184,92 bilhões de dólares de investimentos estrangeiros diretos (IED), um novo recorde

América Latina: recorde significa aumento de 5% em relação ao ano anterior (Norberto Duarte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 14h05.

Santiago -A América Latina e o Caribe receberam em 2013 184,92 bilhões de dólares de investimentos estrangeiros diretos (IED), em um novo recorde que significa 5% a mais do que no ano anterior, de acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

"Na última década, os investimentos estrangeiros diretos na América Latina e no Caribe quadruplicaram", ressaltou Alicia Bárcena, secretária executiva da comissão.

O crescimento dos investimentos foi sustentado pelo aumento da demanda interna e pelos altos preços dos produtos primários exportados pela região, de acordo com o relatório apresentado nesta quinta-feira na sede da Cepal, em Santiago, no Chile.

Nos últimos dois anos, contudo, o preço dos metais registrou queda, e a expansão econômica desacelerou. Por isso, a Cepal "prevê que em 2014 as entradas de IED terão leve queda".

O Brasil continua sendo o maior destino de IED, com 64,046 bilhões de dólares em 2013, seguido do México, com 38,286 bilhões de dólares.

Os fluxos de investimentos estrangeiros caíram em relação ao ano anterior em Chile (-29%), Argentina (-25%) e Peru (-17%).

A Europa é a região que mais investe na América Latina e no Caribe.

Os Estados Unidos são os maiores investidores individuais, e, consideradas as dificuldades para obter estatísticas oficiais, acredita-se que, desde 2010, a China tenha investido cerca de 10 bilhões de dólares por ano em toda a região.

A queda dos preços das matérias-primas fez baixar a rentabilidade média das empresas transnacionais na região para menos de 6%, nível mais baixo em uma década, mas o faturamento total subiu, para chegar a 111,662 bilhões de dólares em 2013.

*Atualizada às 14h04 do dia 29/05/2014

São Paulo - O FMI projeta que a América Latina vai crescer só 2,5% este ano, mas a média esconde diferenças importantes. Países como Colômbia e Bolívia tem tido crescimento acelerado enquanto Venezuela e Argentina enfrentam crises e as duas maiores economias do bloco - México e Brasil - avançam com lentidão. Depois de um PIB de 7,5% em 2010 (a maior taxa desde a ditadura), a economia brasileira passou a crescer numa média de 2% anuais, bem abaixo de muitos dos vizinhos. Conheça 7 deles:
  • 2. Peru: 6,56%

    2 /9(Enrique Castro-Mendivil/Reuters)

  • Veja também

    Crescimento real 2011: 6,9% 2012: 6,3% 2013: 6,5% Média: 6,56% ao ano
  • 3. Equador: 5,7%

    3 /9(Wikimedia Commons/Cayambe)

  • Crescimento real 2011: 7,8% 2012: 5,1% 2013: 4,2% Média: 5,7% ao ano
  • 4. Bolívia: 5,7%

    4 /9(Friedman Rudovsky/Bloomberg)

    Crescimento real 2011: 5,2% 2012: 5,2% 2013: 6,8% Média: 5,7% ao ano
  • 5. Chile: 5,1%

    5 /9(Wikimedia Commons)

    Crescimento real 2011: 5,7% 2012: 5,4% 2013: 4,2% Média: 5,1% ao ano
  • 6. Colômbia: 5%

    6 /9(Wikimedia Commons)

    Crescimento real 2011: 6,6% 2012: 4,2% 2013: 4,3% Média: 5% ao ano
  • 7. Uruguai: 4,8%

    7 /9(Divulgação)

    Crescimento real 2011: 6,5% 2012: 3,9% 2013: 4,2% Média: 4,8% ao ano
  • 8. Costa Rica: 4,3%

    8 /9(Axxis10/Wikimedia Commons)

    Crescimento real 2011: 4,5% 2012: 5,1% 2013: 3,5% Média: 4,3% ao ano
  • 9. Brasil: 2%

    9 /9(Scott Eells/Bloomberg)

    Crescimento real 2011: 2,3% 2012: 1% 2013: 2,7% Média: 2% ao ano
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