Economia

Nova diretora do FMI recebe ministro argentino em 1º dia de trabalho

Governo de Mauricio Macri assinou um acordo para pegar um empréstimo de US$ 56,3 bilhões com o FMI

Kristalina Georgieva, nova diretora do fundo: FMI já destinou US$ 44 bilhões ao país e próxima parcela é de US$ 5,4 bilhões (Mateusz Wlodarczyk/NurPhoto/Getty Images)

Kristalina Georgieva, nova diretora do fundo: FMI já destinou US$ 44 bilhões ao país e próxima parcela é de US$ 5,4 bilhões (Mateusz Wlodarczyk/NurPhoto/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 26 de setembro de 2019 às 06h24.

Última atualização em 26 de setembro de 2019 às 06h30.

Washington — Empossada nesta quarta-feira como diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a búlgara Kristalina Georgieva recebeu em seu primeiro dia no novo trabalho o ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza.

"Espero trabalhar com as autoridades argentinas quando assumir minhas funções no dia 1º de outubro. A Argentina é um membro importante do FMI e queremos que eles tenham êxito", escreveu Georgieva em mensagem postada no Twitter, acompanhada de uma foto com Lacunza.

Antes da postagem, o porta-voz do diretor-gerente interino do FMI, David Lipton, afirmou em comunicado que a complexa situação da Argentina e a incerteza política no país dificultam a busca de um caminho rápido para fazer a economia do país avançar.

Apesar dos obstáculos, Lipton afirmou que o FMI segue "totalmente comprometido" a ajudar a Argentina e que está "trabalhando intensamente" com as autoridades do país.

"Nos comprometemos a ajudar as autoridades da Argentina nos esforços para estabilizar a economia e responder às difíceis circunstâncias que o país enfrenta", disse o diretor-interino.

No meio da crise que explodiu na Argentina em abril de 2018, o governo de Mauricio Macri assinou um acordo para pegar um empréstimo de US$ 56,3 bilhões com o FMI, o maior já feito na história da instituição financeira.

O FMI já destinou US$ 44 bilhões ao país. A próxima parcela, de US$ 5,4 bilhões, aprovada em julho, deveria ser desembolsada em meados deste mês.

No entanto, o FMI demorou a enviar técnicos à Argentina para auditar as contas do governo local e decidir se confirma ou não o novo repasse após a derrota de Macri nas eleições primárias de agosto.

Acompanhe tudo sobre:Argentina

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor