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Nova alta dos juros prejudica recuperação, diz CNI

A confederação criticou a nova elevação da taxa Selic, já que os juros altos punem a atividade produtiva

Trabalhador na indústria: a CNI informou que a elevação da taxa Selic para 13,75% ao ano agrava o quadro de retração da atividade industrial (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 22h25.

A nova elevação da taxa Selic – juros básicos da economia – atrasa a recuperação da economia, criticou a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).

De acordo com a entidade, os juros altos punem a atividade produtiva, pois encarecem o capital de giro das empresas, inibem os investimentos e desestimulam o consumo das famílias.

Em comunicado, a CNI informou que a elevação da taxa Selic para 13,75% ao ano agrava o quadro de retração da atividade industrial.

Para a confederação, o Banco Central deveria levar em conta que o aumento do desemprego e a queda da atividade econômica ajudam a segurar os preços, eliminando a necessidade de a autoridade monetária continuar a reajustar os juros.

A política de corte dos gastos públicos, destacou a CNI, também ajuda a controlar a inflação.

Para a entidade, a combinação das políticas fiscal (corte de gastos públicos) e monetária (juros básicos) diminuiria o impacto do ajuste econômico sobre os produtores e os consumidores.

“A indústria destaca que o esforço fiscal do governo é importante para a recuperação da confiança dos empresários e para diminuir a necessidade de novos aumentos dos juros. A combinação das políticas fiscal e monetária aliviaria o custo do ajuste para as empresas e os consumidores e permitiria a retomada gradual da produção”, concluiu o comunicado.

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De acordo com a entidade, os juros altos punem a atividade produtiva, pois encarecem o capital de giro das empresas, inibem os investimentos e desestimulam o consumo das famílias.

Em comunicado, a CNI informou que a elevação da taxa Selic para 13,75% ao ano agrava o quadro de retração da atividade industrial.

Para a confederação, o Banco Central deveria levar em conta que o aumento do desemprego e a queda da atividade econômica ajudam a segurar os preços, eliminando a necessidade de a autoridade monetária continuar a reajustar os juros.

A política de corte dos gastos públicos, destacou a CNI, também ajuda a controlar a inflação.

Para a entidade, a combinação das políticas fiscal (corte de gastos públicos) e monetária (juros básicos) diminuiria o impacto do ajuste econômico sobre os produtores e os consumidores.

“A indústria destaca que o esforço fiscal do governo é importante para a recuperação da confiança dos empresários e para diminuir a necessidade de novos aumentos dos juros. A combinação das políticas fiscal e monetária aliviaria o custo do ajuste para as empresas e os consumidores e permitiria a retomada gradual da produção”, concluiu o comunicado.

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