Economia

Taxa média de desemprego este ano é 5,6%

A taxa média de 2012 deve fechar o ano abaixo do índice registrado em 2011, se for mantida a tendência dos últimos dez anos


	Emprego: O índice também é o segundo menor para todos os meses, ficando acima apenas do de dezembro de 2011 (4,7%)
 (Getty Images)

Emprego: O índice também é o segundo menor para todos os meses, ficando acima apenas do de dezembro de 2011 (4,7%) (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 12h21.

Rio de Janeiro – A taxa média de desemprego do país de janeiro a novembro de 2012 foi 5,6%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é inferior aos 6,1% registrados no mesmo período do ano passado.

A taxa média de 2012 deve fechar o ano abaixo do índice registrado em 2011, se for mantida a tendência dos últimos dez anos, em que dezembro é sempre o mês que apresenta a menor taxa de desemprego do ano.

Isso porque a taxa média de todo o ano passado (incluindo o mês de dezembro de 2011) foi 6%, superior à registrada de janeiro a novembro deste ano. Se dezembro deste ano mantiver sua tendência histórica, de ter a menor taxa do ano, 2012 fechará com taxa de desemprego abaixo de 5,6%.

“Não se pode fazer expectativa em relação à taxa de desocupação [desemprego]. O que a gente pode ver é que, em toda série histórica, sempre de novembro para dezembro há uma redução da taxa de desocupação. Se isso vai acontecer em 2012, temos que esperar até 30 de janeiro, quando vamos divulgar a retrospectiva da PME de 2012”, disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.

Segundo a PME, novembro deste ano registrou uma taxa de desemprego de 4,9%, a menor taxa para o mês desde 2002. O índice também é o segundo menor para todos os meses, ficando acima apenas do de dezembro de 2011 (4,7%).

Entre os grupamentos de atividade, o principal destaque de novembro foi a construção civil, com crescimento de 6,4% na população ocupada, em relação ao mesmo período do ano passado. Os empregados do serviço doméstico diminuíram 2,7%. Segundo o IBGE, a queda não é vista como algo negativo, porque mostra que empregados domésticos estão se inserindo em outros setores da economia.

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