Economia

Sete Brasil não deu calote, diz presidente do BB

"A dívida não venceu. A maioria dos bancos credores está renegociando. Algum pode ter executado garantia por não querer renegociar", explicou


	Alexandre Abreu, presidente do Banco do Brasil: a Sete Brasil atravessa uma crise após ter sido citada na Operação Lava Jato, que apura denúncias de cartel e corrupção na Petrobras
 (Wilson Dias/ABr)

Alexandre Abreu, presidente do Banco do Brasil: a Sete Brasil atravessa uma crise após ter sido citada na Operação Lava Jato, que apura denúncias de cartel e corrupção na Petrobras (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 13h18.

São Paulo - O presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, afirmou, nesta quinta-feira, 13, que a instituição juntamente com os outros credores nacionais e estrangeiros negociam uma nova estrutura para a Sete Brasil e que a empresa não deu calote.

"A dívida não venceu. A maioria dos bancos credores está renegociando. Algum pode ter executado garantia por não querer renegociar", explicou.

O vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB, Walter Malieni Júnior, explicou que não se pode considerar um calote pelo fato de ser um projeto de investimento. Segundo ele, o projeto, que é complexo, está sendo reconfigurado.

A Sete Brasil atravessa uma crise após ter sido citada na Operação Lava Jato, que apura denúncias de cartel e corrupção na Petrobras.

Ao ter sido envolvida, a companhia não conseguiu obter a liberação de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apesar de ter linha de US$ 3,1 bilhões. Inadimplente desde o primeiro trimestre, suas dívidas são estimadas em R$ 4 bilhões.

A Sete Brasil foi criada para construir 29 sondas, das quais 28 seriam para a Petrobras. A entrada de um novo sócio ajudaria a empresa a sair da crise que enfrenta.

O BB juntamente com o Santander, Itaú Unibanco, Bradesco e Caixa participam do empréstimo-ponte de R$ 12 bilhões para a Sete Brasil. Além deles, o Standard Chartered tem uma fatia menor na operação, de cerca de US$ 250 milhões.

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