Economia

Líderes de 25 países da UE assinam pacto fiscal

O pacto, que foi estipulado na cúpula de 31 de janeiro, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2013. Só o Reino Unido e a República Tcheca não assinaram o compromisso

Após a assinatura dos líderes, é aberto agora um processo para a ratificação do tratado nos respectivos Parlamentos, o que pode levar um ano (Johanna Leguerre/AFP)

Após a assinatura dos líderes, é aberto agora um processo para a ratificação do tratado nos respectivos Parlamentos, o que pode levar um ano (Johanna Leguerre/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 06h58.

Bruxelas - Todos os países da União Europeia, à exceção de Reino Unido e República Tcheca, assinaram nesta sexta-feira o pacto fiscal que sela seu compromisso com a disciplina orçamentária.

Os chefes de Estado e de Governo de 25 países-membros da UE rubricaram o chamado 'Tratado para Estabilidade, Coordenação e Governança na União Econômica e Monetária' em cerimônia no início do último dia da cúpula europeia.

O tratado representa um 'importante passo para restabelecer a confiança na UE', e também permitirá 'prevenir a repetição da crise da dívida soberana', afirmou o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

Após a assinatura dos líderes, é aberto agora um processo para a ratificação do tratado nos respectivos Parlamentos, o que pode levar um ano, enquanto a Irlanda realizará um plebiscito.

O pacto, que foi estipulado na cúpula de 31 de janeiro, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2013, se 12 países-membros da zona do euro ratificarem o documento, ou no primeiro mês depois do depósito dos instrumentos de ratificação de 12 Estados do euro.

Embora Londres e Praga não tenham se somado à iniciativa, o pacto 'segue aberto a todos', lembrou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

O principal objetivo do acordo é obrigar os países a incluir de maneira vinculativa e permanente em suas legislações ou Constituições a chamada 'regra de ouro', destinada a limitar o déficit estrutural anual a 0,5% do PIB.

O pacto vincula a partir de 1º de março de 2013 a concessão de resgates através do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) à ratificação do pacto fiscal, e seu conteúdo deverá ser levado ao Tratado da UE em um prazo máximo de cinco anos. EFE

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