Economia

Desemprego avança 3,5% e atinge maior nível desde 2007

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 7,6% em agosto, a maior para o período desde 2009


	A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 7,6% em agosto, a maior para o período desde 2009
 (Getty Images)

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 7,6% em agosto, a maior para o período desde 2009 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 09h32.

Rio de Janeiro - O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 3,5% em setembro ante agosto, para 92,6 pontos, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 6, o a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Trata-se do maior nível desde novembro de 2007 (93,9 pontos). A alta significa que a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho piorou e sugere aumento da taxa de desemprego no período.

"O ICD, confirma que o desemprego deve continuar sua escalada em setembro, com a piora da percepção do mercado de trabalho em todas as faixas de renda, com destaque para aqueles situados nas faixas de renda mais baixa e mais elevada", destacou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota oficial.

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 7,6% em agosto, a maior para o período desde 2009, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A piora nas avaliações sobre o mercado de trabalho em setembro contra agosto ocorreu principalmente entre as famílias de baixa renda e as que estão no topo.

Segundo a FGV, o indicador que mede a percepção de dificuldade de se obter emprego subiu 3,2% para a faixa dos consumidores com renda familiar mensal até R$ 2,1 mil e avançou 5,0% entre as famílias com ganhos superiores a R$ 9,6 mil.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaDesempregoEmpregos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor