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Negociadores dos EUA e da China devem se reunir em até 10 dias

O porta-voz americano informou que a resposta da China aos protestos em Hong Kong pode afetar o resultado das negociações

EUA-China: as potências tentam dissipar os temores de escalada da guerra comercial (Kevin Lamarque/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de agosto de 2019 às 12h36.

Última atualização em 18 de agosto de 2019 às 12h39.

O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, confirmou a possibilidade de realizar negociações comerciais com a China nos Estados Unidos , em um esforço para dissipar os temores de escalada da guerra comercial entre os dois países. Mas Kudlow também disse que a resposta da China aos protestos em Hong Kong pode afetar o resultado da discussão. Em entrevista ao programa "Fox News Sunday", Kudlow confirmou que negociadores norte-americanos e chineses vão conversar na próxima semana ou em 10 dias por teleconferência.

"Se as reuniões desses negociadores se concretizarem, como esperamos que ocorra, e nós possamos ter uma renovação substancial das negociações, então estamos planejando que a China venha para os EUA e se reúna com nossos principais negociadores para continuar as negociações", disse.

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Kudlow disse que uma teleconferência na semana passada entre o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, produziu "notícias positivas". Após a teleconferência, os EUA adiaram a imposição de tarifas a produtos da China, citando o impacto que uma escalada da guerra comercial teria sobre as empresas norte-americanas se preparando para as festas de final de ano.

Kudlow também ligou o resultado das negociações comerciais com a resolução de protestos em andamento em Hong Kong. Milhares de manifestantes pró-democracia marcharam novamente em Hong Kong no fim de semana. A posição de Pequim sobre os protestos endureceu recentemente, exigindo que a polícia de Hong Kong os reprima. Kudlow disse que os EUA estão "do lado da liberdade". "Não queremos violência." Segundo ele, os Estados Unidos querem uma resolução do impasse "de forma humana". "Se isso puder acontecer isso pode reforçar o acordo comercial", disse. Fonte: Dow Jones Newswires

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