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Natal de 2011 não repetirá desempenho de 2010, diz CNI

Apesar dos cortes nos juros, crise internacional deve afetar o crescimento da indústria nas festas de fim de ano

A CNI espera aumenta da demanda interna, mas queda na externa (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 13h25.

Brasília - O Natal de 2011 não será tão bom para a indústria brasileira quanto foi o do ano passado, avaliou hoje o gerente-executivo de política econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. Segundo ele, ainda que a queda na taxa de juros a partir de setembro tenda a favorecer a demanda doméstica via melhora das condições de crédito, o impacto da crise internacional na economia do País deve impedir a expansão do setor, que já vem apresentando desaceleração em relação ao ritmo registrado no começo do ano.

"Temos efeitos ambíguos. Do ponto de vista doméstico, vamos ter efeito positivo na demanda total, principalmente se houver novas reduções na taxa de juros. Mas a contração da demanda mundial em função do agravamento da crise nas economias avançadas pode contrabalançar essa tendência", disse o economista.

Castelo Branco destacou ainda que, apesar da desvalorização recente na taxa de câmbio, o real continua forte em relação ao dólar, o que ainda prejudica a competitividade dos produtos nacionais tanto no mercado externo como dentro do próprio País, sofrendo a concorrência de importados. "A demanda das famílias continua aumentando, mas a indústria brasileira recebe uma demanda menor. Não é apenas uma questão de concorrência desleal com os asiáticos. As razões macroeconômicas ainda são preponderantes", completou.

Os indicadores industriais de julho, divulgados hoje pela CNI, mostraram uma desaceleração no crescimento do faturamento industrial, em relação ao verificado nos primeiros meses de 2011. "Esse arrefecimento se devia às medidas macroprudenciais e ao ciclo de alta de juros do primeiro semestre. Agora, a maior limitação virá do ambiente externo. A indústria vai crescer no ano, mas a um ritmo menor", concluiu Castelo Branco.

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"Temos efeitos ambíguos. Do ponto de vista doméstico, vamos ter efeito positivo na demanda total, principalmente se houver novas reduções na taxa de juros. Mas a contração da demanda mundial em função do agravamento da crise nas economias avançadas pode contrabalançar essa tendência", disse o economista.

Castelo Branco destacou ainda que, apesar da desvalorização recente na taxa de câmbio, o real continua forte em relação ao dólar, o que ainda prejudica a competitividade dos produtos nacionais tanto no mercado externo como dentro do próprio País, sofrendo a concorrência de importados. "A demanda das famílias continua aumentando, mas a indústria brasileira recebe uma demanda menor. Não é apenas uma questão de concorrência desleal com os asiáticos. As razões macroeconômicas ainda são preponderantes", completou.

Os indicadores industriais de julho, divulgados hoje pela CNI, mostraram uma desaceleração no crescimento do faturamento industrial, em relação ao verificado nos primeiros meses de 2011. "Esse arrefecimento se devia às medidas macroprudenciais e ao ciclo de alta de juros do primeiro semestre. Agora, a maior limitação virá do ambiente externo. A indústria vai crescer no ano, mas a um ritmo menor", concluiu Castelo Branco.

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