Não há manual para política macroeconômica, diz Mauro Borges
Segundo o ministro, é preciso diferenciar a política macroeconômica, usada pelo poder público para “reduzir as incertezas”, da política industrial
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 12h53.
Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse hoje (12) que não há manual a ser seguido a ser seguido em política macroeconômica.
“Não temos uma bolinha de cristal. Gostaria de desafiar qualquer especialista ou jornalista que acha que nós temos um manual para ser seguido na política macroeconômica. Ela tem, inclusive, elementos de sorte. Muitas vezes, determinadas decisões que você toma, se tem o timing correto, é bem sucedida. Se não, pode ser mal sucedida. Economia não é uma ciência exata”, declarou.
Ele afirmou que houve erros nas políticas adotadas por países desenvolvidos em crise .“[A política adotada] não foi uma política by the book (seguindo o livro, em uma tradução livre).
Ela tem se dado com muitos erros, fazendo exceção à política norte-americana. Olhando a Europa e a economia japonesa, temos acumulação de erros que tem explicado uma grave recessão e estagnação”, avaliou.
O ministro deu as declarações durante a abertura do seminário Indústria para Quê? - Temas, Perspectivas, Instituições e Políticas, organizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Indústria (Abdi), entidade presidida por Mauro Borges.
Segundo ele, é preciso diferenciar a política macroeconômica, usada pelo poder público para “reduzir as incertezas”, da política industrial, “sempre estruturante e de longo prazo”.
“Não estou dizendo que no curto prazo não podemos ter entrega. Pode, mas de uma forma integrada com objetivos de longo prazo”, defendeu. Segundo Borges, o Brasil precisa aumentar a produtividade de sua indústria “para sustentar um novo ciclo de crescimento econômico” e a educação é fundamental para o processo.
“Temos que fazer uma revolução na educação de base, para almejarmos crescimento sustentável de produtividade e a questão da inovação tecnológica”, declarou.
As discussões do seminário prosseguem até o fim do dia. O ministro Mauro Borges participará do painel A Indústria no Brasil: o que aprendemos a partir de estudos da realidade brasileira.
Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse hoje (12) que não há manual a ser seguido a ser seguido em política macroeconômica.
“Não temos uma bolinha de cristal. Gostaria de desafiar qualquer especialista ou jornalista que acha que nós temos um manual para ser seguido na política macroeconômica. Ela tem, inclusive, elementos de sorte. Muitas vezes, determinadas decisões que você toma, se tem o timing correto, é bem sucedida. Se não, pode ser mal sucedida. Economia não é uma ciência exata”, declarou.
Ele afirmou que houve erros nas políticas adotadas por países desenvolvidos em crise .“[A política adotada] não foi uma política by the book (seguindo o livro, em uma tradução livre).
Ela tem se dado com muitos erros, fazendo exceção à política norte-americana. Olhando a Europa e a economia japonesa, temos acumulação de erros que tem explicado uma grave recessão e estagnação”, avaliou.
O ministro deu as declarações durante a abertura do seminário Indústria para Quê? - Temas, Perspectivas, Instituições e Políticas, organizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Indústria (Abdi), entidade presidida por Mauro Borges.
Segundo ele, é preciso diferenciar a política macroeconômica, usada pelo poder público para “reduzir as incertezas”, da política industrial, “sempre estruturante e de longo prazo”.
“Não estou dizendo que no curto prazo não podemos ter entrega. Pode, mas de uma forma integrada com objetivos de longo prazo”, defendeu. Segundo Borges, o Brasil precisa aumentar a produtividade de sua indústria “para sustentar um novo ciclo de crescimento econômico” e a educação é fundamental para o processo.
“Temos que fazer uma revolução na educação de base, para almejarmos crescimento sustentável de produtividade e a questão da inovação tecnológica”, declarou.
As discussões do seminário prosseguem até o fim do dia. O ministro Mauro Borges participará do painel A Indústria no Brasil: o que aprendemos a partir de estudos da realidade brasileira.