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Não estamos contando com incentivo do governo, diz Fenabrave

Segundo o presidente da Fenabrave, a entidade trabalha com o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir do dia 1º de julho

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	Veículos: executivo disse que período de "vacas magras" do setor deve continuar pelo menos até 2016
 (Marcello Casal Jr./Abr)

Veículos: executivo disse que período de "vacas magras" do setor deve continuar pelo menos até 2016 (Marcello Casal Jr./Abr)

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Carla Araújo

Publicado em 3 de junho de 2014 às, 15h18.

São Paulo - O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneguetti, afirmou nesta terça-feira, 03, que a entidade não espera mais nenhum tipo de incentivo de governo.

"O governo já sinalizou que não tem como manter incentivos, porque precisa fechar as suas contas. Não acredito que o governo tenha condições de colocar à disposição mais algum tipo de incentivo", disse.

"O governo não tem condições de abrir a caixa de ferramenta e tirar uma solução mágica", reforçou.

Segundo Meneguetti, a entidade trabalha com o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir do dia 1º de julho.

Ele afirmou que em suas últimas reuniões com o governo as explicações para a não prorrogação dos incentivos foram feitas de forma "bem enfática".

O executivo disse que o período de "vacas magras" do setor deve continuar pelo menos até 2016 e que a expectativa é que o mercado retome o dinamismo "por si só".

Meneguetti afirmou ainda que a entidade trabalha junto ao governo para tentar criar instrumentos que ampliem as garantias aos bancos na concessão de crédito.

"Os bancos perderam o apetite para assumir riscos. Temos uma legislação ultrapassada, que precisa ser revista para garantir ao banco que retome o bem em caso de inadimplência", afirmou. Apesar de reconhecer que uma mudança na legislação é algo demorado, Meneguetti afirmou que "quanto mais demorarmos para alterá-la, mais tempo ficaremos nesse marasmo".

O executivo comentou ainda que a entidade abandonou sua projeção de cenário positivo para 2014 e que agora só trabalha com a projeção de queda de 3,60% nas vendas totais.

Para Meneguetti, as amplas promoções realizadas pelas montadoras não devem alterar essa rota.

"Promoção tem limite e já passamos do limite do possível. As margens que estamos operando estão muito apertadas e as das montadoras também" afirmou.

Argentina

Ao ser questionado sobre o impacto de uma prorrogação do pacto automotivo entre Brasil e Argentina, com o restabelecimento do mecanismo 'flex', Meneguetti disse que, como a entidade trabalha basicamente com o consumidor interno, não "está tão atento" às negociações.

"Claro que afeta de alguma forma, à medida que, se não há exportação, o mercado interno acaba tendo uma oferta maior", afirmou

. "Mas, pelo que sei até agora, os argentinos se mostram bastante difíceis a fecharem o acordo."

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