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Na TV, Dilma critica Armínio e Aécio explora inflação

O programa do PSDB começou com uma defesa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem sido criticado por Dilma Rousseff

Dilma e Aécio: PT criticou gestões de Aécio em Minas Gerais e de Armínio Fraga no Banco Central (Reprodução/YouTube)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 15h54.

São Paulo - As críticas e comparações com o passado continuaram superando o espaço para propostas na propaganda eleitoral desta segunda-feira, 13 na televisão. O PT criticou as gestões de Aécio Neves (PSDB) no governo de Minas Gerais e de Armínio Fraga no Banco Central, deixando pouco espaço para falar das "ideias novas" de um novo governo em eventual segundo mandato de Dilma Rousseff .

O PSDB explorou, na maior parte do seu programa, a inflação alta e a sugestão do governo de que o brasileiro troque carne por ovos, sem, porém, apresentar propostas para resolver o problema.

A propaganda da candidata à reeleição Dilma Rousseff destacou "medidas impopulares" que Aécio disse que tomaria e afirmou que a dívida pública dobrou e a inflação cresceu na gestão de Armínio Fraga - apontado por Aécio como ministro da Fazenda, caso eleito - à frente do Banco Central.

"Aécio não reconhece problemas que a educação e a saúde de Minas enfrentaram no seu governo e no de seu sucessor. É bom o Brasil se perguntar se ele cumpre o que promete. Aécio e seu governo foram desaprovados pelos mineiros", disse o apresentador.

O restante do horário foi dedicado a reiterar propostas já apresentadas no rádio, como o programa Mais Especialidades, e destacar ações do governo federal em Pernambuco.

"Garantir um atendimento mais digno para a população é uma questão de honra para mim. Vou fazer o que for preciso para que o Mais Especialidades mude o padrão de atendimento à nossa população", afirmou Dilma.

O programa do PSDB começou com uma defesa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem sido criticado por Dilma.

A propaganda retoma uma carta escrita pela presidente a FHC em 2011, na qual ela tece elogios ao tucano e o chama de "arquiteto de plano duradouro de saída da inflação".

"Quem fala a verdade? A Dilma que ataca para ganhar votos? Ou a Dilma que escreve e assina embaixo?", questiona um apresentador.

"O Brasil levou décadas para controlar a inflação. O Plano Real chegou para estabilizar a moeda e domar a inflação. O que fizemos ao controlar a inflação permitiu que depois pudesse existir o Bolsa Família e o crédito mais fácil", disse Aécio, no programa.

"Tudo isso piorou e piorou muito desde que a Dilma assumiu o governo. A inflação está aí. Voltou e assusta a todos. O que o governo faz para combatê-la? Pede que vocês comam ovo em vez de carne."

O programa tucano explorou a recomendação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, de que os brasileiros troquem a carne bovina por outros alimentos, apresentando inclusive uma simulação de como isso se daria no supermercado.

"A inflação está alta, mas desta vez a culpa não é da crise internacional, é de quem compra carne", criticou um apresentador.

"A minha política econômica será de tolerância zero com a inflação. Não tem outro jeito. O Brasil tem que voltar a crescer", frisou Aécio.

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São Paulo - As críticas e comparações com o passado continuaram superando o espaço para propostas na propaganda eleitoral desta segunda-feira, 13 na televisão. O PT criticou as gestões de Aécio Neves (PSDB) no governo de Minas Gerais e de Armínio Fraga no Banco Central, deixando pouco espaço para falar das "ideias novas" de um novo governo em eventual segundo mandato de Dilma Rousseff .

O PSDB explorou, na maior parte do seu programa, a inflação alta e a sugestão do governo de que o brasileiro troque carne por ovos, sem, porém, apresentar propostas para resolver o problema.

A propaganda da candidata à reeleição Dilma Rousseff destacou "medidas impopulares" que Aécio disse que tomaria e afirmou que a dívida pública dobrou e a inflação cresceu na gestão de Armínio Fraga - apontado por Aécio como ministro da Fazenda, caso eleito - à frente do Banco Central.

"Aécio não reconhece problemas que a educação e a saúde de Minas enfrentaram no seu governo e no de seu sucessor. É bom o Brasil se perguntar se ele cumpre o que promete. Aécio e seu governo foram desaprovados pelos mineiros", disse o apresentador.

O restante do horário foi dedicado a reiterar propostas já apresentadas no rádio, como o programa Mais Especialidades, e destacar ações do governo federal em Pernambuco.

"Garantir um atendimento mais digno para a população é uma questão de honra para mim. Vou fazer o que for preciso para que o Mais Especialidades mude o padrão de atendimento à nossa população", afirmou Dilma.

O programa do PSDB começou com uma defesa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem sido criticado por Dilma.

A propaganda retoma uma carta escrita pela presidente a FHC em 2011, na qual ela tece elogios ao tucano e o chama de "arquiteto de plano duradouro de saída da inflação".

"Quem fala a verdade? A Dilma que ataca para ganhar votos? Ou a Dilma que escreve e assina embaixo?", questiona um apresentador.

"O Brasil levou décadas para controlar a inflação. O Plano Real chegou para estabilizar a moeda e domar a inflação. O que fizemos ao controlar a inflação permitiu que depois pudesse existir o Bolsa Família e o crédito mais fácil", disse Aécio, no programa.

"Tudo isso piorou e piorou muito desde que a Dilma assumiu o governo. A inflação está aí. Voltou e assusta a todos. O que o governo faz para combatê-la? Pede que vocês comam ovo em vez de carne."

O programa tucano explorou a recomendação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, de que os brasileiros troquem a carne bovina por outros alimentos, apresentando inclusive uma simulação de como isso se daria no supermercado.

"A inflação está alta, mas desta vez a culpa não é da crise internacional, é de quem compra carne", criticou um apresentador.

"A minha política econômica será de tolerância zero com a inflação. Não tem outro jeito. O Brasil tem que voltar a crescer", frisou Aécio.

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