Economia

Na Câmara, Garotinho defende fundo da União para ajudar RJ

Ex-governador afirma que Regime de Recuperação Fiscal não resolverá o problema e pode agravar dívida que Estado tem com a União e com bancos

Anthony Garotinho: Ex-governador defende também a reforma da Previdência do governo Bolsonaro (Leonardo Prado/Agência Câmara)

Anthony Garotinho: Ex-governador defende também a reforma da Previdência do governo Bolsonaro (Leonardo Prado/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2019 às 15h16.

Brasília - O ex-governador fluminense Anthony Garotinho defende que a União crie um fundo, semelhante ao Fundo Constitucional do Distrito Federal, para ajudar o Rio de Janeiro a sair da crise financeira. Segundo ele, o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) só vai agravar a dívida que o Estado tem com a União e com os bancos. Ele também demonstrou desconfiança com o regime de capitalização que o governo do presidente Jair Bolsonaro pretende propor na reforma da Previdência.

"Depende do modelo (de reforma). Essa capitalização foi feita no Chile, não deu certo. Tem de garantir o básico. Tem de ter faixas. Que precisa mudar a Previdência, todo mundo sabe. Agora, precisa ver qual", afirmou.

Garotinho esteve nesta sexta-feira, 1, no plenário da Câmara dos Deputados para acompanhar a posse dos filhos Clarissa Garotinho (PROS-RJ) e Wladimir Garotinho (PRP-RJ). Ele estava acompanhado da mulher, a também ex-governadora Rosinha Garotinho.

Anthony Garotinho chegou a se candidatar ao governo do Rio em 2018, mas foi barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral, enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

Em relação ao fundo para ajudar o Rio, Garotinho justificou que hoje a União já repassa bilhões para ajudar o Distrito Federal a bancar salários e aposentadorias, e que a ajuda ao Rio seria "temporária", por um período de aproximadamente dez anos.

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