Economia

Movimento no varejo aumenta 0,7% em agosto, diz Serasa

O levantamento mostra que as vendas estão em recuperação

O aumento das vendas reflete, principalmente, o bom desempenho na área automobilística com elevação de 5,6%, e a maior procura tanto por carros, motos e autopeças (Stock.Xchange)

O aumento das vendas reflete, principalmente, o bom desempenho na área automobilística com elevação de 5,6%, e a maior procura tanto por carros, motos e autopeças (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 10h38.

São Paulo - O movimento nas lojas de todo o país cresceu 0,7%, em agosto, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. O levantamento mostra que as vendas estão em recuperação. Em junho, o movimento tinha caído 0,1%, passando para uma pequena alta de 0,2% em julho. No acumulado do ano até agosto, o faturamento foi 9,5% superior ao registrado em igual período de 2010.

O aumento das vendas reflete, principalmente, o bom desempenho na área automobilística com elevação de 5,6%, e a maior procura tanto por carros, motos e autopeças. Cresceram também os negócios nas lojas de material de construção (3%), segmento que lidera as vendas no período de janeiro agosto (alta de 11,8%); e no comércio de tecidos, vestuário, calçados e acessórios ( 2%); de móveis, eletrodomésticos e informática (1%); e de combustíveis e lubrificantes (1,3%).

O único segmento em queda foi o de supermercados, alimentos e bebidas (-1,6%), que, no entanto, registra alta de 5,2% no acumulado do ano até agosto. A pesquisa foi feita com base em consultas a cerca de 6 mil estabelecimentos comerciais.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, esse aquecimento das vendas ocorreu, em boa parte, por causa do Dia dos Pais do aumento da massa de rendimentos com mais pessoas empregadas. “A robustez do mercado de trabalho, com as taxas de desemprego em níveis historicamente baixos e com ganhos reais de salários, tem conferido sustentação ao crescimento da atividade varejista nacional, neutralizando, em parte, os efeitos restritivos oriundos dos juros mais elevados e das condições de crédito mais restritivas”, destaca a empresa, em nota.

Para eles, a decisão tomada, na semana passada, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de reduzir de 12,5% para 12% ao ano a taxa básica de juros, a Selic, vai estimular a retomada das vendas.

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