Economia

Movimento de veí­culos pesados em rodovias pedagiadas cresce

O avanço contÿnuo do tráfego de caminhões torna cada vez mais urgentes medidas para superar as deficiências da infra-estrutura de transportes. Já o aumento da circulação de veÿculos leves mostra recomposição de renda da classe média

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

O fluxo de veÿculos nas rodovias pedagiadas continua crescendo e registrou de agosto para setembro um aumento de 1,4%, o oitavo resultado positivo consecutivo. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8/10) pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e revelam que o avanço do movimento de veÿculos de janeiro a setembro foi de 6,6%, e na comparação de setembro com mesmo mês de 2003 de 8,7%.

Confrontando os últimos 12 meses com o perÿodo de setembro de 2002 a agosto de 2003, o ÿndice ABCR de Atividade, elaborado em conjunto com a consultoria Tendências, mostra um incremento de 3,5%. O ÿndice capta o movimento nos pedágios das 36 concessionárias em atuação no paÿs, responsáveis por mais de 9 700 quilÿmetros de rodovias, ou 6,4% da malha viária nacional (leia dados de pesquisa da CNT avaliando o estado das rodovias no Brasil).

A boa notÿcia é que a maior circulação de veÿculos leves - 9,2% sobre o movimento há um ano - mostra uma recuperação de renda da classe média. Mas o avanço no fluxo de veÿculos pesados (7,7% ante setembro de 2003), embora confirme a retomada da economia, também aumenta as preocupações com a iminência de um colapso da infra-estrutura de transportes, incapaz de dar conta do escoamento da produção (leia reportagem da revista EXAME sobre o gargalo logÿstico).

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada