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Moody's vê cenário fraco para crédito na América Latina

No Brasil, os bancos seguirão sob pressão mesmo quando a economia emergir de uma recessão de dois anos

Moody's: além disso, o elevado desemprego pode elevar os calotes de pessoas físicas (Emmanuel Dunand/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 15h38.

São Paulo  - As condições de crédito seguirão frágeis na América Latina em 2017, especialmente no Brasil, diante do fraco desempenho econômico regional, afirmou a Moody's nesta quarta-feira.

As condições econômicas mais baixas pesarão sobre os bancos da região, prejudicando a qualidade dos ativos e pressionando os lucros.

No Brasil, os bancos seguirão sob pressão mesmo quando a economia emergir de uma recessão de dois anos.

Além disso, o elevado desemprego pode elevar os calotes de pessoas físicas. "A previsão da Moody's para as condições de crédito na America Latina melhorou no último ano, mas continuamos a esperar condições fracas", disse Paloma San Valentin, diretora-gerente da Moody's.

"Desde o mesmo período do ano passado, as condições de crédito se deterioraram antes de melhorarem recentemente, mas a região tem um longo caminho a percorrer."

A agência avalia que o crescimento baixo deve persistir e tende a ser mais baixo do que a América Latina experimentou na última década.

Além disso, com expectativas econômicas frágeis, em meio a ajustes políticos e ao risco de reversões bruscas, o prazo para normalização das condições de crédito é incerta.

No geral, grandes conglomerados latino-americanos expostos às economias domésticas do México, Chile e Peru têm a vantagem de um crescimento econômico mais forte, enquanto as empresas brasileiras enfrentam condições mais difíceis, disse a Moody's no relatório.

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São Paulo  - As condições de crédito seguirão frágeis na América Latina em 2017, especialmente no Brasil, diante do fraco desempenho econômico regional, afirmou a Moody's nesta quarta-feira.

As condições econômicas mais baixas pesarão sobre os bancos da região, prejudicando a qualidade dos ativos e pressionando os lucros.

No Brasil, os bancos seguirão sob pressão mesmo quando a economia emergir de uma recessão de dois anos.

Além disso, o elevado desemprego pode elevar os calotes de pessoas físicas. "A previsão da Moody's para as condições de crédito na America Latina melhorou no último ano, mas continuamos a esperar condições fracas", disse Paloma San Valentin, diretora-gerente da Moody's.

"Desde o mesmo período do ano passado, as condições de crédito se deterioraram antes de melhorarem recentemente, mas a região tem um longo caminho a percorrer."

A agência avalia que o crescimento baixo deve persistir e tende a ser mais baixo do que a América Latina experimentou na última década.

Além disso, com expectativas econômicas frágeis, em meio a ajustes políticos e ao risco de reversões bruscas, o prazo para normalização das condições de crédito é incerta.

No geral, grandes conglomerados latino-americanos expostos às economias domésticas do México, Chile e Peru têm a vantagem de um crescimento econômico mais forte, enquanto as empresas brasileiras enfrentam condições mais difíceis, disse a Moody's no relatório.

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