Monti pede que Alemanha ajude Itália a obter empréstimos
O premiê italiano quer o auxílio do país para obter empréstimos a custos baixos em troca do plano de austeridade adotado pela Itália
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 07h26.
Paris - O presidente do Conselho italiano, Mario Monti, pediu à Alemanha que ajude a Itália e os outros países da Eurozona excessivamente endividados a diminuir os custos de seus empréstimos , em uma entrevista publicada nesta terça-feira pelo Financial Times (FT).
Em troca do plano de austeridade adotado pela Itália, "deve haver uma melhora visível em algum lugar. (...) Em um país como a Itália atual, este 'algum lugar' só pode ser as taxas de juros", declarou Monti ao FT, referindo-se às euro-obrigações como uma perspectiva desejável.
As taxas de juros dos empréstimos italianos a dez anos continuam sendo elevadas, superiores a 6,5%, um nível considerado dificilmente suportável a longo prazo para as finanças públicas da Itália.
"Se este forte movimento em direção à disciplina e à estabilidade não for levado em conta, (...) haverá uma poderosa reação nos países submetidos a um imenso esforço de disciplina", advertiu Monti.
O chefe de governo italiano espera que a Alemanha entenda que é "de seu próprio interesse" empregar uma parte maior de seu orçamento para diminuir os custos dos empréstimos da Itália e dos outros países muito endividados da Eurozona.
Monti se reuniu na semana passada com a chanceler alemã, Angela Merkel. Na ocasião, Merkel destacou seu "grande respeito pela velocidade a qual foram implementadas reformas" na Itália.
Paris - O presidente do Conselho italiano, Mario Monti, pediu à Alemanha que ajude a Itália e os outros países da Eurozona excessivamente endividados a diminuir os custos de seus empréstimos , em uma entrevista publicada nesta terça-feira pelo Financial Times (FT).
Em troca do plano de austeridade adotado pela Itália, "deve haver uma melhora visível em algum lugar. (...) Em um país como a Itália atual, este 'algum lugar' só pode ser as taxas de juros", declarou Monti ao FT, referindo-se às euro-obrigações como uma perspectiva desejável.
As taxas de juros dos empréstimos italianos a dez anos continuam sendo elevadas, superiores a 6,5%, um nível considerado dificilmente suportável a longo prazo para as finanças públicas da Itália.
"Se este forte movimento em direção à disciplina e à estabilidade não for levado em conta, (...) haverá uma poderosa reação nos países submetidos a um imenso esforço de disciplina", advertiu Monti.
O chefe de governo italiano espera que a Alemanha entenda que é "de seu próprio interesse" empregar uma parte maior de seu orçamento para diminuir os custos dos empréstimos da Itália e dos outros países muito endividados da Eurozona.
Monti se reuniu na semana passada com a chanceler alemã, Angela Merkel. Na ocasião, Merkel destacou seu "grande respeito pela velocidade a qual foram implementadas reformas" na Itália.