Economia

Montadoras investirão R$ 60 bi até 2017, diz Anfavea

Outra meta proposta pelo novo presidente da Anfavea é ampliar as exportações anuais das atuais 420 mil unidades para 1 milhão


	"O grande desafio é o mercado interno de 5 milhões de unidades. É o mínimo necessário de escala pra sustentar os investimentos que faremos", afirmou Luiz Moan
 (Marcello Casal Jr./Abr)

"O grande desafio é o mercado interno de 5 milhões de unidades. É o mínimo necessário de escala pra sustentar os investimentos que faremos", afirmou Luiz Moan (Marcello Casal Jr./Abr)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 15h40.

São Paulo - O novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta segunda-feira, 22, que o setor irá investir R$ 60 bilhões entre 2013 e 2017, período de implantação do Inovar-Auto, o novo regime automotivo brasileiro.

"De 2008 a 2012, o investimento foi de R$ 7 bilhões por ano, agora serão R$ 12 bilhões", afirmou. "Do total investido, até R$ 14 bilhões serão em pesquisa e desenvolvimento", completou o executivo, que assume hoje o cargo.

Segundo Moan, a meta é ampliar a produção do setor de em torno de 3,4 milhões de unidades para 5,5 milhões de veículos por ano até 2016 e que, para isso, o mercado interno precisa crescer de 3,8 milhões para até 5 milhões de veículos no período. "O grande desafio é o mercado interno de 5 milhões de unidades. É o mínimo necessário de escala pra sustentar os investimentos que faremos", afirmou.

Outra meta proposta pelo novo presidente da Anfavea é ampliar as exportações anuais das atuais 420 mil unidades para 1 milhão.

"O setor negocia com o governo um programa para ampliar a exportação, uma espécie de Exportar-Auto", disse Moan. Para combater o câmbio desvalorizado, que reduz a competitividade, o setor, segundo ele, "irá buscar a recuperação dos impostos" incidentes sobre as vendas externas.

Ainda segundo Moan, o setor automotivo aguarda, nos próximos dias, o decreto de regulamentação do Inovar-Auto. "Hoje somos o quarto maior mercado e o sétimo maior produtor. Iremos lutar para ser o quarto maior produtor também, o que irá ocorrer com o Inovar-Auto", disse. "Quem quiser vender veículos no Brasil, deve produzir no País", concluiu.

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