Economia

Missão cumprida, diz IEA sobre cortes de produção de petróleo da Opep

Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), coordena as políticas de energia das nações industrializadas

Opep: a Agência Internacional de Energia informou que a Opep e seus aliados parecem ter cumprido a missão de levar os estoques globais de petróleo aos níveis desejados (Joe Klamar/AFP)

Opep: a Agência Internacional de Energia informou que a Opep e seus aliados parecem ter cumprido a missão de levar os estoques globais de petróleo aos níveis desejados (Joe Klamar/AFP)

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Reuters

Publicado em 13 de abril de 2018 às 11h53.

Londres - A Opep e seus aliados parecem ter cumprido a missão de levar os estoques globais de petróleo aos níveis desejados, informou a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, sinalizando que os mercados podem ficar apertados se a oferta continuar restrita.

A IEA, que coordena as políticas de energia das nações industrializadas, disse que os estoques globais dos países desenvolvidos podem cair para a média de cinco anos - uma medida usada pela Opep para medir o sucesso dos cortes na produção - já em maio.

"Não cabe a nós declarar, em nome dos países do acordo de Viena, 'missão cumprida', mas, se nossas perspectivas forem precisas, certamente se parecerá muito com isso", disse a IEA em relatório mensal.

A Opep, com sede em Viena, reduziu a produção em conjunto com a Rússia e outros aliados desde janeiro de 2017 para sustentar os preços mundiais do petróleo, que subiram acima de 70 dólares por barril neste mês, dando um novo impulso à produção de "shale" nos EUA.

Mas como a produção de petróleo desabou na Venezuela, membro da Opep, e ainda enfrenta problemas em países como Líbia e Angola, o grupo exportador de petróleo está produzindo abaixo de suas metas, o que significa que o mundo precisa usar estoques para atender à demanda crescente.

Na quinta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo disse em seu relatório mensal que os estoques de petróleo no mundo desenvolvido eram apenas 43 milhões de barris acima da média dos últimos cinco anos. A IEA, com sede em Paris, colocou o número em apenas 30 milhões de barris no final de fevereiro.

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