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Miriam Belchior descarta ser preciso mais cortes para superávit

A meta de superávit primário do setor público consolidado para este ano é de 117,9 bilhões de reais

Miriam Belchior, ministra do Planejamento: redução nas emendas parlamentares (Renato Araújo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 17h02.

Rio de Janeiro - A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão descartou nesta quinta-feira a necessidade de um arrocho fiscal mais intenso além do corte de 50 bilhões de reais anunciado no começo do ano para ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário e, ao mesmo tempo, segurar a escalada da inflação.

"Não está no nosso horizonte neste momento (um novo corte do Orçamento)", disse ela a jornalistas. "Estamos absolutamente tranquilos com relação à execução do corte ... temos total confiança que continuaremos fazendo um resultado primário além do que está previsto." A meta de superávit primário do setor público consolidado para este ano é de 117,9 bilhões de reais. O resultado do governo central (sem Estados e municípios) no primeiro trimestre ficou em 25,9 bilhões de reais.

No mesmo dia que a ata do Copom sinalizou um aperto "suficientemente prolongado" na política monetária, Miriam Belchior reforçou a preocupação do governo com a inflação sem que isso prejudique o crescimento.

"Estamos absolutamente atentos a todos os movimentos e o BC continua com sua política monetária, o governo com a política fiscal e outras medidas necessárias para manter a inflação dentro da banda e já temos alguns indiciozinhos disso", disse.

"As medidas adicionais necessárias nós tomaremos, mas não arriscaremos deixar de crescer. Isso é muito importante... não queremos matar o doente, queremos dar remédios para que ele fique são", acrescentou.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária elevou o juro básico do país em 0,25 ponto percentual, para 12 por cento ao ano, num momento em que parte do mercado queria uma elevação mais forte, de 0,5 ponto, diante da inflação beirando o teto da meta, de 6,5 por cento.

Miriam Belchior participou nesta quinta-feira no Rio da abertura da reunião do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento da Unasul.

O encontro técnico é preparatório para uma reunião ministerial em outubro onde será atualizada a carteira de projetos de infraestrutura para a integração da América do Sul.

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Rio de Janeiro - A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão descartou nesta quinta-feira a necessidade de um arrocho fiscal mais intenso além do corte de 50 bilhões de reais anunciado no começo do ano para ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário e, ao mesmo tempo, segurar a escalada da inflação.

"Não está no nosso horizonte neste momento (um novo corte do Orçamento)", disse ela a jornalistas. "Estamos absolutamente tranquilos com relação à execução do corte ... temos total confiança que continuaremos fazendo um resultado primário além do que está previsto." A meta de superávit primário do setor público consolidado para este ano é de 117,9 bilhões de reais. O resultado do governo central (sem Estados e municípios) no primeiro trimestre ficou em 25,9 bilhões de reais.

No mesmo dia que a ata do Copom sinalizou um aperto "suficientemente prolongado" na política monetária, Miriam Belchior reforçou a preocupação do governo com a inflação sem que isso prejudique o crescimento.

"Estamos absolutamente atentos a todos os movimentos e o BC continua com sua política monetária, o governo com a política fiscal e outras medidas necessárias para manter a inflação dentro da banda e já temos alguns indiciozinhos disso", disse.

"As medidas adicionais necessárias nós tomaremos, mas não arriscaremos deixar de crescer. Isso é muito importante... não queremos matar o doente, queremos dar remédios para que ele fique são", acrescentou.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária elevou o juro básico do país em 0,25 ponto percentual, para 12 por cento ao ano, num momento em que parte do mercado queria uma elevação mais forte, de 0,5 ponto, diante da inflação beirando o teto da meta, de 6,5 por cento.

Miriam Belchior participou nesta quinta-feira no Rio da abertura da reunião do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento da Unasul.

O encontro técnico é preparatório para uma reunião ministerial em outubro onde será atualizada a carteira de projetos de infraestrutura para a integração da América do Sul.

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