Economia

Ministro nigeriano diz que corte na Opep é improvável

Kachikwu também disse, durante um discurso em Lagos, que a produção de petróleo do seu país havia caído para 1,56 milhão de barris por dia


	Petróleo: "Estamos cortando volumes? Não vejo isso acontecendo", disse Kachikwu a repórteres
 (ThinkStock)

Petróleo: "Estamos cortando volumes? Não vejo isso acontecendo", disse Kachikwu a repórteres (ThinkStock)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 16h20.

Lagos - O ministro do petróleo nigeriano Emmanuel Ibe Kachikwu disse nesta quinta-feira que enquanto um corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) é improvável, há uma esperança de que um encontro de produtores na Algéria no próximo mês ajude a apoiar os preços do petróleo.

Kachikwu também disse, durante um discurso em Lagos, que a produção de petróleo do seu país havia caído para 1,56 milhão de barris por dia, uma vez que ataques persistentes por militantes provocaram uma queda de 700 mil barris por dia.

Mas ele deixou dúvida sobre quaisquer planos de membros da Opep de reduzirem voluntariamente sua produção na reunião na Algéria.

"Estamos cortando volumes? Não vejo isso acontecendo", disse Kachikwu a repórteres, mas acrescentou que todas as opções estão sobre a mesa e que outra ação poderia ter impacto.

"Se houver um aperto de mãos com indivíduos do outro lado, seria um começo", disse ele quando questionado se os membros da Opep deveriam fazer uma nova tentativa de acordo sobre um congelamento.

A produção russa atualmente flutua próximo a uma máxima absoluta de 10,85 milhões de barris por dia. O país sinalizou que não está mais disposto a um diálogo sobre congelamento e que iria continuar a aumentar a produção.

Produtores norte-americanos também devem acrescentar mais barris.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEnergiaNigériaOpepPetróleo

Mais de Economia

Governo Milei anuncia venda de dólares no câmbio paralelo argentino

Argentina volta a ter alta de inflação em junho; acumulado de 12 meses chega a 271,5%

Com alíquota de 26,5%, Brasil deve ter um dos maiores IVAs do mundo; veja ranking

Haddad declara ser favorável à autonomia financeira do Banco Central

Mais na Exame