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Ministro espanhol vê acordo UE-Mercosul como "oportunidade"

Luis de Guindos afirmou que a União Europeia pode ser "protagonista" da economia aberta neste contexto, um "referencial da liberdade econômica"

Luis de Guindos: ministro espanhol também afirmou que "a Argentina é um exemplo de como é possível derrotar o populismo" (AFP)
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EFE

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 11h48.

Madri - O ministro de Economia, Indústria e Competitividade da Espanha, Luis de Guindos, considerou nesta sexta-feira que o acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul representa uma "janela de oportunidade" em um momento no qual o comércio mundial enfrenta "fenômenos" protecionistas.

A União Europeia pode ser "protagonista" da economia aberta neste contexto, um "referencial da liberdade econômica", garantiu De Guindos durante o fórum "Investir na Argentina", organizado pelo jornal espanhol "El País" por ocasião da visita do presidente da Argentina, Mauricio Macri.

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Neste fórum, o ministro argentino de Produção, Francisco Cabrera manifestou sua vontade de que a Espanha seja o "ponto de apoio" nessas negociações, e De Guindos respondeu que "o Mercosul e a Argentina podem contar com a Espanha".

Tanto De Guindos como Cabrera se mostraram confiantes de que as negociações levarão a um princípio de acordo antes do fim de ano, apesar do complexo calendário eleitoral tanto na Europa como na América Latina.

Cabrera também defendeu um "relançamento" das relações comerciais entre Argentina e Espanha para que esta volte ao "lugar que naturalmente deveria ter" como primeiro investidor no país sul-americano.

"Os ativos na Argentina estão muito baratos", o que constitui "uma grande oportunidade" para os investidores.

De Guindos lembrou que "a Argentina está outra vez no mundo" graças a uma política econômica "correta", de modo que "volta a criar confiança", e acredita que haverá "um aumento do fluxo de investimento" para o país.

O ministro espanhol também afirmou que "a Argentina é um exemplo de como é possível derrotar o populismo", que, na sua opinião, "acaba sempre levando ao empobrecimento". "Não existem receitas mágicas", acrescentou De Guindos, e "os cidadãos estão cada vez mais conscientes" disso.

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