Ministro diz que governo não tem bolinha de cristal
Mauro Borges afirmou que o governo tem dificuldade para dar previsibilidade no âmbito da política macroeconômica
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 10h10.
Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou que o governo tem dificuldade para dar previsibilidade no âmbito da política macroeconômica e disse que, muitas vezes, se trata de um processo de tentativa e erro.
"O que é criticado é a previsibilidade da política macroeconômica, que o governo muitas vezes tem dificuldade de entregar. Muitas vezes é processo de tentativa e erro", afirmou o ministro, que participa do 'Seminário Internacional: Indústria para quê? Temas, perspectivas, instituições e políticas', organizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
"Para política macroeconômica, nós não temos bolinha de cristal", disse. "Como economista, eu gostaria de desafiar qualquer especialista que acha que temos um manual a ser seguido na política econômica. Ela tem inclusive elementos de sorte".
Ele argumentou que, uma política com mesmo desenho, pode ser bem ou malsucedida, a depender do momento em que for tomada.
Em seu discurso, o ministro procurou diferenciar as políticas industrial e macroeconômica. "A política industrial é estruturante e de longo prazo. Não é possível cobrar resultados de curto prazo da política industrial, ao contrário da macroeconômica, que é de curto prazo", disse.
No evento, que celebra dez anos da criação da ABDI, Mauro Borges defendeu as ações dos governos Lula e Dilma.
"Se você tem um governo que não acredita em política industrial, você não terá isso pelas forças de mercado", disse. "Sabemos que política de fomento industrial e tecnológico não se faz da noite para o dia. Dez anos é um período relativamente pequeno para colhermos resultados dessas políticas".
Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou que o governo tem dificuldade para dar previsibilidade no âmbito da política macroeconômica e disse que, muitas vezes, se trata de um processo de tentativa e erro.
"O que é criticado é a previsibilidade da política macroeconômica, que o governo muitas vezes tem dificuldade de entregar. Muitas vezes é processo de tentativa e erro", afirmou o ministro, que participa do 'Seminário Internacional: Indústria para quê? Temas, perspectivas, instituições e políticas', organizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
"Para política macroeconômica, nós não temos bolinha de cristal", disse. "Como economista, eu gostaria de desafiar qualquer especialista que acha que temos um manual a ser seguido na política econômica. Ela tem inclusive elementos de sorte".
Ele argumentou que, uma política com mesmo desenho, pode ser bem ou malsucedida, a depender do momento em que for tomada.
Em seu discurso, o ministro procurou diferenciar as políticas industrial e macroeconômica. "A política industrial é estruturante e de longo prazo. Não é possível cobrar resultados de curto prazo da política industrial, ao contrário da macroeconômica, que é de curto prazo", disse.
No evento, que celebra dez anos da criação da ABDI, Mauro Borges defendeu as ações dos governos Lula e Dilma.
"Se você tem um governo que não acredita em política industrial, você não terá isso pelas forças de mercado", disse. "Sabemos que política de fomento industrial e tecnológico não se faz da noite para o dia. Dez anos é um período relativamente pequeno para colhermos resultados dessas políticas".