Economia

Ministro de Finanças grego renuncia para dirigir partido

O dirigente socialista recebeu nesta segunda-feira oficialmente a batuta do partido das mãos de seu antecessor, o ex-primeiro-ministro Giorgos Papandreou

Para esta terça-feira, está previsto o anúncio de quem será o substituto de Venizelos à frente do Ministério de Finanças (Brendan Smialowski/AFP)

Para esta terça-feira, está previsto o anúncio de quem será o substituto de Venizelos à frente do Ministério de Finanças (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 16h32.

Atenas - O ministro de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, renunciou nesta segunda-feira ao cargo para se concentrar na campanha eleitoral do pleito previsto para o final de abril ou início de maio como novo líder do Movimento Socialista Pan-Helênico (Pasok).

O dirigente socialista recebeu nesta segunda-feira oficialmente a batuta do partido das mãos de seu antecessor e até agora adversário político, o ex-primeiro-ministro Giorgos Papandreou.

Durante a manhã, Venizelos manteve reuniões com o presidente da Grécia, Karolos Papoulias, e com o primeiro-ministro do país, Lucas Papademos. Posteriormente, participou de seu último conselho de ministros como titular de Finanças, quando sua renúncia foi oficializada.

'Mantivemos uma valiosa colaboração na efetivação das políticas e econômicas e tivemos uma cooperação excelente', cumprimentou-lhe Papademos durante o conselho. '(Graças a esta colaboração), a economia grega avança em direção a um terreno mais sólido e entra em uma nova era de boas perspectivas'.

Neste domingo, Venizelos se proclamou líder do Pasok com o apoio de 97% dos 236 mil militantes e simpatizantes socialistas que participaram de eleições primárias, nas quais foi o único candidato, uma participação baixa em comparação com as 500 mil pessoas que votaram nas últimas eleições internas do partido.

Para esta terça-feira, está previsto o anúncio de quem será o substituto de Venizelos à frente do Ministério de Finanças.

A imprensa grega especula vários nomes, mas o mais cotado é o de Tassos Yannitsis, ministro do Interior e homem de confiança de Venizelos.

Outros possíveis candidatos são o atual vice-ministro de Finanças, Filippos Sahinidis, e o próprio Papademos, que poderia acumular os cargos de premiê e de chefe da pasta. 

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