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Milhares de pessoas protestam na Espanha contra austeridade

Para tentar reduzir o déficit, o governo conservador espanhol aprovou em 20 de abril um plano de austeridade que afeta os setores muito sensíveis

Em Barcelona, 4.000 pessoas, segundo os sindicatos, se reuniram para protestar pelos mesmos motivos no centro da cidade (Josep Lago/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2012 às 10h31.

Com o lema "não se brinca com a educação nem com a saúde", dezenas de milhares de pessoas protestaram em Madri contra as novas medidas de austeridade do governo, que pretende economizar 10 bilhões de euros nestes setores sensíveis.

"Os cortes na educação e na saúde são os últimos que podemos aguentar, a classe trabalhadora. Sem isto o que nos resta? Se não temos nem trabalho", afirma indignado Domingo Zamora, 60 anos, funcionário do setor público.

"Estão nos apertando até a asfixia", critica Pilar Logales, 60 anos. "É criminoso cortar a saúde", "Povos da Europa, levantem-se", "NÃO": estes eram alguns dos cartazes exibidos pelos manifestantes.

Em Barcelona, 4.000 pessoas, segundo os sindicatos, se reuniram para protestar pelos mesmos motivos no centro da cidade.

"Não é crise, é intervenção" e "Não são reformas, é um saque", afirmam algumas faixas.

Para tentar reduzir o déficit, o governo conservador espanhol aprovou em 20 de abril um plano de austeridade que afeta os setores muito sensíveis da Saúde e da Educação, administrados na Espanha pelas 17 comunidades autônomas.

O país pretende assim poupar 10 bilhões de euros por ano.

A Espanha tem 12 meses para reduzir em mais de três pontos seu déficit, de 8,51% a 5,3% do PIB, e anunciou o orçamento mais austero de sua história, para recuperar 27,3 bilhões de euros.

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"Estão nos apertando até a asfixia", critica Pilar Logales, 60 anos. "É criminoso cortar a saúde", "Povos da Europa, levantem-se", "NÃO": estes eram alguns dos cartazes exibidos pelos manifestantes.

Em Barcelona, 4.000 pessoas, segundo os sindicatos, se reuniram para protestar pelos mesmos motivos no centro da cidade.

"Não é crise, é intervenção" e "Não são reformas, é um saque", afirmam algumas faixas.

Para tentar reduzir o déficit, o governo conservador espanhol aprovou em 20 de abril um plano de austeridade que afeta os setores muito sensíveis da Saúde e da Educação, administrados na Espanha pelas 17 comunidades autônomas.

O país pretende assim poupar 10 bilhões de euros por ano.

A Espanha tem 12 meses para reduzir em mais de três pontos seu déficit, de 8,51% a 5,3% do PIB, e anunciou o orçamento mais austero de sua história, para recuperar 27,3 bilhões de euros.

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