Método diferente levou à redução na previsão para milho
Queda de 1,3% não implica necessariamente em piora da safra, uma vez que o USDA utilizou procedimentos diferentes para estimar o tamanho da colheita
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 12h56.
Chicago - A redução de 1,3 por cento na previsão do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para a colheita de milho norte-americano não pode ser considerada um corte.
Esta foi a mensagem de Lance Honig, chefe do setor de lavouras do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA, após o departamento gerar uma forte alta nos futuros do milho com uma surpreendente redução em seu relatório mensal de previsão de colheita nos EUA.
A queda não implica necessariamente em uma piora da safra do milho ante o mês passado, uma vez que o USDA utilizou procedimentos diferentes para estimar o tamanho da colheita, ele disse.
"Eu não sei se há necessariamente uma comparação entre a produtividade no mês passado e a produtividade deste mês", disse Honig. "Realmente, não é uma comparação possível." O USDA previu que os produtores irão colher 154,4 bushels por acre neste ano, queda ante os 156,5 bushels de sua previsão de julho.
A mudança elevou os futuros do milho para seus maiores níveis em mais de uma semana e gerou debates entre produtores, operadores e administradores de fundos sobre o que estaria errado com a safra. Eles estão extremamente sensíveis a mudanças nas previsões de safras depois que, no ano passado, uma seca devastadora reduziu fortemente as lavouras norte-americana.
Segundo uma pesquisa Reuters, analistas, em média, esperavam que o USDA elevasse suas estimativas de produtividade para 157,7 bushels por conta de um clima favorável para as lavouras.
O contrato do milho com entrega em dezembro, que representa a safra que será colhida neste outono do Hemisfério Norte, terminou a sessão na segunda-feira com alta de 11,5 centavos, a 4,6475 dólares por bushel na bolsa de Chicago.
Os procedimentos para avaliar o tamanho da safra foram diferentes porque agosto é o primeiro mês no qual o USDA questiona os produtores e verifica fisicamente os campos a fim de realizar suas estimativas. Nos meses anteriores, a entidade utilizou fórmulas estatísticas, uma vez que as lavouras não estavam suficientemente desenvolvidas.
Chicago - A redução de 1,3 por cento na previsão do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para a colheita de milho norte-americano não pode ser considerada um corte.
Esta foi a mensagem de Lance Honig, chefe do setor de lavouras do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA, após o departamento gerar uma forte alta nos futuros do milho com uma surpreendente redução em seu relatório mensal de previsão de colheita nos EUA.
A queda não implica necessariamente em uma piora da safra do milho ante o mês passado, uma vez que o USDA utilizou procedimentos diferentes para estimar o tamanho da colheita, ele disse.
"Eu não sei se há necessariamente uma comparação entre a produtividade no mês passado e a produtividade deste mês", disse Honig. "Realmente, não é uma comparação possível." O USDA previu que os produtores irão colher 154,4 bushels por acre neste ano, queda ante os 156,5 bushels de sua previsão de julho.
A mudança elevou os futuros do milho para seus maiores níveis em mais de uma semana e gerou debates entre produtores, operadores e administradores de fundos sobre o que estaria errado com a safra. Eles estão extremamente sensíveis a mudanças nas previsões de safras depois que, no ano passado, uma seca devastadora reduziu fortemente as lavouras norte-americana.
Segundo uma pesquisa Reuters, analistas, em média, esperavam que o USDA elevasse suas estimativas de produtividade para 157,7 bushels por conta de um clima favorável para as lavouras.
O contrato do milho com entrega em dezembro, que representa a safra que será colhida neste outono do Hemisfério Norte, terminou a sessão na segunda-feira com alta de 11,5 centavos, a 4,6475 dólares por bushel na bolsa de Chicago.
Os procedimentos para avaliar o tamanho da safra foram diferentes porque agosto é o primeiro mês no qual o USDA questiona os produtores e verifica fisicamente os campos a fim de realizar suas estimativas. Nos meses anteriores, a entidade utilizou fórmulas estatísticas, uma vez que as lavouras não estavam suficientemente desenvolvidas.