Economia

Metalúrgicos da Baixada Santista podem entrar em greve

O motivo é que sindicalistas não conseguiram chegar a um acordo com o sindicato patronal sobre o reajuste salarial dos trabalhadores em reunião realizada na terça-feira

Segundo o diretor do Sindicato, Paulo Ramires, a proposta apresentada pelas empresas foi de aumento salarial de 4% (Divulgação/Honda/Divulgação)

Segundo o diretor do Sindicato, Paulo Ramires, a proposta apresentada pelas empresas foi de aumento salarial de 4% (Divulgação/Honda/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 18h03.

São Paulo - O Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista decidiu que as empresas metalúrgicas da região entrarão em greve ainda nesta semana. O motivo é que sindicalistas não conseguiram chegar a um acordo com o sindicato patronal sobre o reajuste salarial dos trabalhadores em reunião realizada na terça-feira. A decisão, se concretizada, afetará as operações da Usiminas em Cubatão.

Segundo o diretor do Sindicato, Paulo Ramires, a proposta apresentada pelas empresas foi de aumento salarial de 4%, porcentual não aceito pela categoria. "Iremos para a greve, 4% não aceitaremos e eles disseram que o máximo de aumento será isso. Nós pedimos 12% (de aumento), para fechar entre 8% e 9%", disse o sindicalista.

No entanto, a Usiminas afirmou que a unidade está operando normalmente e que novas "rodadas de negociações já foram marcadas". "A Usiminas informa que mantém sua disponibilidade de dialogar de forma aberta e transparente com o sindicato, com o objetivo de dar prosseguimento às negociações do acordo coletivo", afirmou a empresa em nota.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaGrevesIndústriaSindicatos

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega