Economia

Mesmo com rebaixamento país segue atraente, diz Coutinho

O presidente do BNDES afirmou que "o impacto não é relevante sobre o custo de capital"


	Luciano Coutinho: o rebaixamento não altera a visão do mercado sobre a capacidade de crescimento do país, o que não reduzirá a captação externa de recursos
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Luciano Coutinho: o rebaixamento não altera a visão do mercado sobre a capacidade de crescimento do país, o que não reduzirá a captação externa de recursos (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 14h20.

Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, minimizou nesta terça-feira, 25, o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P). "Até agora, o impacto não é relevante sobre o custo de capital", afirmou o presidente do BNDES, que participa de audiência de pública no Senado.

Coutinho considerou ainda que, mesmo ante a redução da nota de risco, o rebaixamento não altera a visão do mercado sobre a capacidade de crescimento do País, o que não reduzirá a captação externa de recursos.

Segundo Coutinho, mesmo com o rebaixamento, os fundamentos macroeconômicos do País "manterão as condições saudáveis de capacidade de atrair investimentos".

O presidente do BNDES avaliou que o mercado recebeu o rebaixamento do rating da dívida de longo prazo em moeda estrangeira de BBB para BBB-, pela S&P, com "maturidade e tranquilidade em processar essa informação".

"A bolsa continua forte e a taxa de câmbio não recuou (com o rebaixamento)", disse, acrescentando que "a melhor resposta tem sido dada pelo mercado, que recebeu com tranquilidade". "Respeito a classificadora, mas tenho total confiança na política fiscal brasileira, que no futuro mostrará os resultados", disse.

Coutinho participa nesta terça de audiência de pública conjunta nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal. O debate é sobre financiamentos do BNDES a projetos de infraestrutura no exterior - em especial nos setores rodoviário, aeroportuário, hidroviário e de logística.

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