Economia

Merkel refuta "dívida conjunta" enquanto viver, dizem fontes

Para a chanceler, a Europa não terá compartilhamento total da responsabilidade da dívida enquanto ela estiver viva

Chanceler alemã, Angela Merkel, em uma a reunião de gabinete na Chancelaria de Berlim (Thomas Peter/Reuters)

Chanceler alemã, Angela Merkel, em uma a reunião de gabinete na Chancelaria de Berlim (Thomas Peter/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 14h40.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, teve atribuída a ela uma declaração feita em um encontro de um dos partidos de sua coalizão nesta terça-feira de que a Europa não teria compartilhamento total da responsabilidade da dívida "enquanto eu viver".

"Não vejo compartilhamento total da dívida enquanto eu viver", teria dito Merkel a membros democratas do Parlamento do Democratas Livres, pequena legenda da coalizão de centro-direita da chanceler, segundo fontes que participaram do evento.

Merkel afirmou que não haveria responsabilidade compartilhada da dívida também na Alemanha -após seu governo acertar planos com estados para emitir bônus alemães conjuntos-em comentários relatados por participantes em encontro.

A chanceler advertiu contra o foco em propostas para compartilhamento da responsabilidade da dívida -como os eurobônus defendidos pelo novo presidente francês, François Hollande- e outras soluções "fáceis" para a crise da zona do euro na cúpula desta semana da UE.

Ela afirmou em discurso na segunda-feira que dividir a responsabilidade da dívida entre as 17 nações do bloco monetário seria "economicamente errada" e "contraproducente".

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelCrise econômicaCrises em empresasDívida públicaEuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticosUnião Europeia

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame