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Merkel está preocupada com soluções "fáceis" para crise

A responsabilidade compartilhada de dívida é uma solução "fácil", segundo a Alemanha. País se opõe a alternativas desse estilo na crise econômica

Informação da chanceler Angela Merkel é do porta-voz Steffen Seibert (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 10h15.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel , está preocupada que pessoas da União Europeia (UE) estejam pedindo por soluções supostamente "fáceis" para resolver a crise na zona do euro, como responsabilidade compartilhada de dívida, à qual a Alemanha se opõe, afirmou nesta segunda-feira o porta-voz Steffen Seibert.

"Nossa união monetária, que é muito mais do que apenas uma união monetária, está claramente em dificuldade e as taxas de juros que alguns países têm que pagar fazem parte dessa dificuldade. O governo alemão sabe disso e está determinado em achar uma boa maneira para sair da crise", disse Seibert.

"Mas a chanceler está preocupada que, pouco antes da cúpula europeia, pessoas estão novamente expressando o desejo de soluções supostamente fáceis, principalmente o desejo de responsabilidade compartilhada", disse ele em entrevista.

"Se o governo alemão se opõe a isso, é baseado na lei europeia e na constituição alemã, mas também porque é de nossa convicção econômica e política mais profunda que responsabilidade e controle devem sempre andar de mãos dadas", afirmou Seibert.

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"Nossa união monetária, que é muito mais do que apenas uma união monetária, está claramente em dificuldade e as taxas de juros que alguns países têm que pagar fazem parte dessa dificuldade. O governo alemão sabe disso e está determinado em achar uma boa maneira para sair da crise", disse Seibert.

"Mas a chanceler está preocupada que, pouco antes da cúpula europeia, pessoas estão novamente expressando o desejo de soluções supostamente fáceis, principalmente o desejo de responsabilidade compartilhada", disse ele em entrevista.

"Se o governo alemão se opõe a isso, é baseado na lei europeia e na constituição alemã, mas também porque é de nossa convicção econômica e política mais profunda que responsabilidade e controle devem sempre andar de mãos dadas", afirmou Seibert.

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