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Merkel aprova salários maiores e pode apoiar ações

Chanceler alemã sinalizou flexibilidade a para um imposto sobre transações financeiras neste sábado

A chanceler alemã, Angela Merkel, fala à mídia durante uma coletiva em Stalsund, 31 de maio de 2012 (Fabian Bimmer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2012 às 15h02.

Berlim - A chanceler Angela Merkel aplaudiu os acordos que conduziram a um aumento dos salários na Alemanha e sinalizou flexibilidade a para um imposto sobre transações financeiras neste sábado, num sinal de que está aberta a novas medidas para impulsionar o crescimento na Europa.

Um dia após a Alemanha dizer que é a favor de estender por um ano o prazo para que a Espanha reduza seu déficit a 3 por cento de seu Produto Interno Bruto (PIB), Merkel enviou a mensagem de que está disposta a ceder às exigências do Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão), de oposição, e de parceiros europeus em outras áreas.

Mas ela mais uma vez rejeitou a ideia de que a emissão conjunta de bônus para toda a zona do euro é uma solução para a crise, e disse que deveria ser possível processar países que violem regras fiscais no Tribunal de Justiça da União Europeia.

Os comentários, que ocorreram numa conferência de seu partido, a União Democrata Cristã, em Berlim, mostram que ela está pronta para dar ouvidos a pedidos de que a Alemanha tome mais medidas com o objetivo de incentivar o crescimento, mas quer que outros países da zona do euro aceitem abrir mão de soberania sobre seus orçamentos, em troca.

"Você não pode pedir eurobônus se não está preparado para, então, dar os próximos passos em direção a uma integração mais próxima", disse. "Não seremos capazes de criar uma moeda bem-sucedida dessa maneira".

Em um aceno ao SPD, que está ameaçando atrasar a aprovação do novo pacto sobre disciplina fiscal de Merkel, ela disse que pela primeira vez está aberta à introdução de um imposto sobre transações financeiras nos estados da zona do euro que apoiam sua criação.

Merkel elogiou os acordos que conduziram a salários relativamente altos para trabalhadores alemães neste ano, aumentos que economistas acreditam que impulsionarão o consumo doméstico na maior economia da Europa.

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Berlim - A chanceler Angela Merkel aplaudiu os acordos que conduziram a um aumento dos salários na Alemanha e sinalizou flexibilidade a para um imposto sobre transações financeiras neste sábado, num sinal de que está aberta a novas medidas para impulsionar o crescimento na Europa.

Um dia após a Alemanha dizer que é a favor de estender por um ano o prazo para que a Espanha reduza seu déficit a 3 por cento de seu Produto Interno Bruto (PIB), Merkel enviou a mensagem de que está disposta a ceder às exigências do Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão), de oposição, e de parceiros europeus em outras áreas.

Mas ela mais uma vez rejeitou a ideia de que a emissão conjunta de bônus para toda a zona do euro é uma solução para a crise, e disse que deveria ser possível processar países que violem regras fiscais no Tribunal de Justiça da União Europeia.

Os comentários, que ocorreram numa conferência de seu partido, a União Democrata Cristã, em Berlim, mostram que ela está pronta para dar ouvidos a pedidos de que a Alemanha tome mais medidas com o objetivo de incentivar o crescimento, mas quer que outros países da zona do euro aceitem abrir mão de soberania sobre seus orçamentos, em troca.

"Você não pode pedir eurobônus se não está preparado para, então, dar os próximos passos em direção a uma integração mais próxima", disse. "Não seremos capazes de criar uma moeda bem-sucedida dessa maneira".

Em um aceno ao SPD, que está ameaçando atrasar a aprovação do novo pacto sobre disciplina fiscal de Merkel, ela disse que pela primeira vez está aberta à introdução de um imposto sobre transações financeiras nos estados da zona do euro que apoiam sua criação.

Merkel elogiou os acordos que conduziram a salários relativamente altos para trabalhadores alemães neste ano, aumentos que economistas acreditam que impulsionarão o consumo doméstico na maior economia da Europa.

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