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Mercosul: Franco ratificará rejeição à entrada da Venezuela

"Não apenas fomos marginalizados do Mercosul, mas foi tomada a decisão de permitir a entrada da Venezuela"

O presidente paraguaio Federico Franco: o governante disse ainda que sem a participação de seu país, a decisão do Mercosul "está viciada de objetivos e forma" (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 16h38.

Assunção - O presidente do Paraguai , Federico Franco, anunciou nesta segunda-feira que transformará em lei a rejeição do Senado de seu país à entrada da Venezuela no Mercosul por uma questão de "lógica e coerência" e ressaltou que a decisão dos outros integrantes do bloco de autorizar o ingresso do novo membro foi "viciada".

"Não apenas fomos marginalizados do Mercosul, mas foi tomada a decisão de permitir a entrada da Venezuela, o que vai contra o estabelecido no próprio Tratado do Mercosul, que em uma de suas cláusulas estabelece unanimidade para aprovar a presença de novos membros plenos", afirmou Franco a uma rádio de Assunção.

O presidente anunciou que transformará em lei a decisão "soberana" do Senado do Paraguai, aprovada na quinta-feira passada. A Venezuela entrou oficialmente no Mercosul em 31 de julho, em decisão conjunta da Argentina, Brasil e Uruguai, que suspenderam o Paraguai do bloco em 29 de junho.

Franco era o vice-presidente do país até que em 22 de junho assumiu como chefe de estado em substituição de Fernando Lugo, destituído do poder após um julgamento político no Senado, ação considerada como uma ruptura democrática pelos pelos três sócios do Paraguai no Mercosul.

O governante disse ainda que sem a participação de seu país, a decisão do Mercosul "está viciada de objetivos e forma". Franco enviou ao Parlamento o pedido de análise da entrada da Venezuela no Mercosul no mesmo dia em que os presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai oficializaram a entrada do país no bloco.

A adesão da Venezuela foi estipulada em 2006 e aprovada pelos parlamentos da Argentina, Brasil e Uruguai, mas foi rejeitada pelo Senado paraguaio.

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"Não apenas fomos marginalizados do Mercosul, mas foi tomada a decisão de permitir a entrada da Venezuela, o que vai contra o estabelecido no próprio Tratado do Mercosul, que em uma de suas cláusulas estabelece unanimidade para aprovar a presença de novos membros plenos", afirmou Franco a uma rádio de Assunção.

O presidente anunciou que transformará em lei a decisão "soberana" do Senado do Paraguai, aprovada na quinta-feira passada. A Venezuela entrou oficialmente no Mercosul em 31 de julho, em decisão conjunta da Argentina, Brasil e Uruguai, que suspenderam o Paraguai do bloco em 29 de junho.

Franco era o vice-presidente do país até que em 22 de junho assumiu como chefe de estado em substituição de Fernando Lugo, destituído do poder após um julgamento político no Senado, ação considerada como uma ruptura democrática pelos pelos três sócios do Paraguai no Mercosul.

O governante disse ainda que sem a participação de seu país, a decisão do Mercosul "está viciada de objetivos e forma". Franco enviou ao Parlamento o pedido de análise da entrada da Venezuela no Mercosul no mesmo dia em que os presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai oficializaram a entrada do país no bloco.

A adesão da Venezuela foi estipulada em 2006 e aprovada pelos parlamentos da Argentina, Brasil e Uruguai, mas foi rejeitada pelo Senado paraguaio.

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