Economia

Mercado revê para baixo inflação e PIB

O mercado financeiro manteve a previsão de baixa para a inflação dos próximos 12 meses. Levantamento feito pelo Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras mostra que o mercado estima em 6,50% a inflação medida pelo IPCA nos próximso 12 meses. Na semana passada, especialistas estimavam em 7,04% a inflação medida pelo IPCA, depois […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h12.

O mercado financeiro manteve a previsão de baixa para a inflação dos próximos 12 meses. Levantamento feito pelo Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras mostra que o mercado estima em 6,50% a inflação medida pelo IPCA nos próximso 12 meses. Na semana passada, especialistas estimavam em 7,04% a inflação medida pelo IPCA, depois de terem sinalizado uma alta de 7,16% da semana anterior. Depois de três semanas, o mecado voltou ao patamar do início de julho, quando a expectativa de inflação era de 6,75%. O IGP-DI também teve sua previsão revista para baixo: de 7,17% para 7,12%, mas também ainda acima da previsão de três semanas atrás, que era de 6,69%.

Para o ano, a previsão é de baixa mais uma vez para o IPCA: de 10,13% contra 10,62% da semana anterior. Para o ano que vem, a expectativa é de inflação está em 6,50%. Nos dois casos, as estimativas estão dentro da meta anunciada pelo governo, de 5,5% mais 2,5 de tolerância para cima ou para baixo.

O levantamento Focus também revisou para baixo mais uma vez o crescimento do PIB neste ano: de 1,59% para 1,55%. Há três semanas, a expectativa era de 1,70%. Há um mês, a estimativa era de 1,8%. Para o ano que vem, a perspectiva de crescimento se mantém estável em 3% _há 31 semanas.

A previsão da balança comercial voltou a registrar previsão de alta. O mercado espera que o governo consiga um superávit de US$ 17,4 bilhões. A previsão para os investimentos estrangeiros diretos, depois de terem sido revisados para baixo, se mantém estáveis: apenas US$ 9 bilhões. Há quatro semanas estavam em US$ 10 bilhões.

A avaliação para o mercado de câmbio também foi de queda, com cotação prevista de R$ 3,15 por dólar (para fim e média do período). Para o ano que vem, as estimativas para o dólar cairam um pouco, passando para R$ 3,45 e R$ 3,34, respectivamente.

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