Economia

Mercado reduz previsão de inflação, PIB e juros

A inflação continua em queda, mas o PIB também segue o mesmo ritmo. É o que mostra a pesquista Focus, feita pelo Banco Central, junto a 100 instituições do mercado financeiro. No levantamento desta semana, o mercado reduziu pela 13a semana consecutiva a perspectiva para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h50.

A inflação continua em queda, mas o PIB também segue o mesmo ritmo. É o que mostra a pesquista Focus, feita pelo Banco Central, junto a 100 instituições do mercado financeiro. No levantamento desta semana, o mercado reduziu pela 13a semana consecutiva a perspectiva para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano e, pela quarta semana, a queda da projeção para o crescimento do país. Uma sondagem do Banco Central mostrou nesta segunda-feira que a mediana das estimativas de quase 100 instituições financeiras para o IPCA de 2003 caiu de 9,63% na semana passada para 9,57%. A cada semana, a previsão do mercado fica mais próxima da meta de inflação estabelecida pelo governo junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional), de 8,5% para o ano. A estimativa porém continua abaixo da previsão de 10,2% do BC.

A sondagem mostrou ainda que as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano voltaram a cair, de 1,40% 1,36%. Para 2004, está mantida a expectativa de 3%.

Pelo resultado do PIB do primeiro trimestre de 2003, divulgado pelo IBGE na semana passada, a Área de Estudos Econômicos do Bradesco reestimou a taxa de crescimento econômico de 2003 e de 2004. "A nova estimativa, a depender da divulgação de indicadores antecedentes deste terceiro trimestre, ficará entre 0,70% e 1,04%. Para 2004, a taxa de crescimento econômico ficará entre 3,30% e 3,64%", afirma o relatório diário do banco, divulgado nesta segunda-feira (1/9).

Para o IPCA de 2004, o mercado espera 6,2%. Para a inflação nos próximos 12 meses, o mercado reduziu levemente seu a previsão, de 6,3% para 6,25%.

O mercado reduziu também a sua estimativa para a taxa Selic -fixada em 22%- no final deste ano, de 19% na semana passada para 18,08% nesta semana. Até o final de 2004, as instituições esperam uma taxa de juros de 15% ao ano, previsão também inferior à anterior, que era de 15,5%.

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