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Mercado prevê PIB menor e contração de 2,26% em 2015

Mudanças não devem ter capturado ainda o impacto do resultado do PIB do segundo trimestre, divulgado na sexta-feira passada

Indústria: mudanças não devem ter capturado ainda o impacto do resultado do PIB do segundo trimestre (bugphai/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 09h15.

São Paulo - Economistas de instituições financeiras voltaram a piorar suas projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto tanto neste ano quanto no próximo, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central nesta segunda-feira.

A estimativa para a contração econômica neste ano agora é de 2,26 por cento, ante 2,06 por cento anteriormente, na sétima semana seguida de deterioração. Já para 2016, a queda esperada do Produto Interno Bruto (PIB) foi a de 0,40 por cento, contra 0,24 por cento no último levantamento.

Essas mudanças não devem ter capturado ainda o impacto do resultado do PIB do segundo trimestre, divulgado na sexta-feira passada, e tendem, por isso mesmo, piorar ainda mais.

Entre abril e junho, a economia brasileira encolheu 1,9 por cento sobre os três meses anteriores e caiu 2,6 por cento na comparação anual, entrando oficialmente em recessão.

O Focus mostrou ainda ligeiros ajustes nas perspectivas de inflação, apontando que o IPCA deve subir 9,28 por cento em 2015 e 5,51 por cento em 2016, contra 9,29 por cento e 5,50 por cento respectivamente na pesquisa divulgada na semana passada.

Sobre a política monetária, as expectativas não mudaram. O Focus continuou mostrando que a Selic deve ficar em 14,25 por cento no fim deste ano e cair a 12,00 por cento ao final do ano que vem.

Para a reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), permanece a visão de manutenção da taxa básica de juros em 14,25 por cento.

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A estimativa para a contração econômica neste ano agora é de 2,26 por cento, ante 2,06 por cento anteriormente, na sétima semana seguida de deterioração. Já para 2016, a queda esperada do Produto Interno Bruto (PIB) foi a de 0,40 por cento, contra 0,24 por cento no último levantamento.

Essas mudanças não devem ter capturado ainda o impacto do resultado do PIB do segundo trimestre, divulgado na sexta-feira passada, e tendem, por isso mesmo, piorar ainda mais.

Entre abril e junho, a economia brasileira encolheu 1,9 por cento sobre os três meses anteriores e caiu 2,6 por cento na comparação anual, entrando oficialmente em recessão.

O Focus mostrou ainda ligeiros ajustes nas perspectivas de inflação, apontando que o IPCA deve subir 9,28 por cento em 2015 e 5,51 por cento em 2016, contra 9,29 por cento e 5,50 por cento respectivamente na pesquisa divulgada na semana passada.

Sobre a política monetária, as expectativas não mudaram. O Focus continuou mostrando que a Selic deve ficar em 14,25 por cento no fim deste ano e cair a 12,00 por cento ao final do ano que vem.

Para a reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), permanece a visão de manutenção da taxa básica de juros em 14,25 por cento.

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